Você sabe o que é o Ozempuc? Nos últimos anos, a obsessão por um corpo esteticamente aceito pela sociedade tem se tornado o objetivo de vida de muitas pessoas, principalmente das mulheres. Em meio a dicas, dietas, exercícios, chás e receitas milagrosas, por isso, o Ozempic surge como o novo aliado do emagrecimento rápido. Contudo, o uso desse medicamento traz altos riscos à saúde. Entenda o porquê.
O Ozempic (semaglutida) é um medicamento utilizado no tratamento de diabetes tipo 2 e, em alguns casos, para perda de peso. Embora seja eficaz, seu uso pode estar associado a alguns riscos e efeitos colaterais. Por isso, segue abaixo os três principais riscos relacionados ao uso de Ozempic são:
- Problemas gastrointestinais: Um dos efeitos colaterais mais comuns do Ozempic são problemas digestivos, como náuseas, vômitos, diarreia e constipação. Em alguns casos, esses efeitos podem ser graves e afetar a qualidade de vida dos usuários.
- Risco de pancreatite: O Ozempic pode aumentar o risco de pancreatite (inflamação do pâncreas), uma condição grave. Sintomas de pancreatite incluem dor abdominal intensa, náuseas e vômitos persistentes. Caso isso ocorra, é importante procurar atendimento médico imediato.
- Problemas na função renal: O uso de Ozempic pode afetar a função renal em algumas pessoas, especialmente em pacientes com problemas renais preexistentes. O risco de complicações renais pode ser maior se o medicamento não for monitorado adequadamente.
Tratamento com Ozempic deve ser individualizado
Em entrevista ao Portal Drauzio, a endocrinologista e metabologista Tassiane Alvarenga, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso). Diz que o paciente com obesidade precisa ser avaliado por meio de exames clínicos e laboratoriais antes de iniciar qualquer tratamento.
“É necessário compreender os motivos que levam a pessoa a ganhar peso e estabelecer um plano com metas que abranja mudanças de hábito e, em determinados casos, medicação. Alguns pacientes precisam de medicação, mas ela deve fazer parte de um plano que inclua outras mudanças”, afirma.
É importante ressaltar que este texto não substitui a orientação médica especializada. Ao notar alterações no seu corpo ou em sua saúde, é fundamental procurar um médico para avaliação e diagnóstico adequado.
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