O Auxílio Gás, criado pelo governo federal, é um benefício social destinado a apoiar famílias em situação de vulnerabilidade no Brasil.
O programa visa ajudar as famílias de baixa renda com o custo do botijão de gás, uma despesa essencial no cotidiano de milhões de brasileiros. Com a alta constante nos preços dos combustíveis e do gás de cozinha, o benefício tem se mostrado uma medida importante para reduzir o impacto da inflação no orçamento doméstico.
O governo lançou o benefício em 2021, em meio à crise econômica gerada pela pandemia de COVID-19, e o planejou inicialmente para durar até 2022. Contudo, devido à sua relevância, manteve e ampliou o programa, tornando-o agora uma política pública com previsão de continuidade.
O Auxílio Gás tem como objetivo reduzir a pressão sobre as famílias que mais sentem os efeitos do aumento nos preços dos combustíveis e do gás.
O valor do benefício varia conforme o preço médio do botijão de gás, que atualmente está em torno de R$ 120 a R$ 130. O pagamento é realizado a cada dois meses, e o valor pode chegar até 50% do custo do botijão, dependendo da região e das condições econômicas.
Quem pode receber?
O Auxílio Gás destina-se a famílias em situação de extrema pobreza, com renda per capita mensal de até meio salário mínimo. A principal exigência é que os beneficiários já estejam cadastrados no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Que é a base de dados do governo federal para direcionamento de diversos benefícios sociais.
Além disso, o Bolsa Família prioriza as famílias que já recebem o benefício, pois esses beneficiários estão em condições de vulnerabilidade social. Assim, o programa também contempla famílias com mulheres vítimas de violência, pessoas com deficiência e idosos sem outros meios de sustento.
Como solicitar o Auxílio Gás?
Para quem ainda não está no CadÚnico, é necessário realizar o cadastro nas unidades da Caixa Econômica Federal. Ou nos Centros de Referência em Assitência Social (CRAS).
Assim, a inscrição é gratuita e deve ser feita com documentos como CPF, RG e comprovante de residência. Por isso, para quem já está inscrito, o governo verifica automaticamente a elegibilidade para o auxílio e realiza o pagamento diretamente na conta bancária vinculada ao CadÚnico.
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