Agentes da 3ª Delegacia de Polícia de Canoas deflagraram nesta segunda-feira (23) a Operação Sinaloa. O objetivo da ação era combater os crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico.
Durante a operação, de acordo com a Polícia Civil, os agentes cumpriram 17 mandados de busca e apreensão e sete de prisões temporárias em Charqueadas, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Ivoti, Montenegro, Taquara, Gravataí, Charqueadas e Getúlio Vargas. Sete pessoas foram presas.
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Grupo investigado desde há seis meses: Canoas
Conforme a Polícia Civil, o grupo começou a ser investigado há seis meses, após denúncias de que as drogas que abasteciam alguns pontos de tráfico em Canoas vinham de São Leopoldo via “delivery”. Nesse período, os policiais prenderam integrantes com grande quantidade de drogas sintéticas, cocaína, maconha e crack, além de telefones celulares.

Logo após as prisões, segundo a polícia, os agentes continuaram realizando diligências para identificar outros participantes do esquema criminoso. Durante a investigação, foi confirmado que o grupo é coordenado dentro do Presídio de Montenegro. Mulheres de integrantes do grupo realizam as entregas para não levantarem suspeitas.
Além disso, os investigadores apuraram que o grupo alterou a maneira de entrega da droga. Os criminosos também mudaram a forma de armazenamento com a utilização de uma tomada cofre.
Conforme a delegada Luciane Bertoletti, titular da 3ª Delegacia de Polícia de Canoas, a investigação demonstra a capacidade dos traficantes de se adaptarem rapidamente a ambientes e circunstâncias diferentes.
Por fim,o diretor da 2ªDPRM, delegado Cristiano Reschke, explica que “essa é mais uma ação de enfraquecimento ao narcotráfico na região.” Por fim, “disse que essa operação busca o fechamento de pontos de tráfico em Canoas”.