O ano de 2024 ficará marcado como um período de grandes descobertas da ciência.Expandindo assim, significativamente nosso entendimento do universo, da biologia e das mudanças climáticas.
A humanidade agora possui mais conhecimento do que nunca sobre o cosmos e o funcionamento da vida. Com isso, os cientistas avançam em descobertas que vão desde oceanos escondidos até os mistérios do envelhecimento humano.
O ano de 2024 trouxe alguns dos maiores feitos científicos da história.
Oceanos ocultos no sistema solar
Contudo, uma das revelações mais fascinantes de 2024 foi a descoberta de oceanos ocultos em luas distantes do sistema solar.
Durante décadas, pensava-se que as luas de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno eram simples esferas de gelo, sem grandes mistérios. Porém, novas evidências de oceanos escondidos, como os encontrados nas luas Mimas (Saturno) e Miranda (Urano), ampliam as possibilidades de encontrar vida fora da Terra.
Essas descobertas abriram novas frentes na exploração espacial, com a missão Europa Clipper da NASA, lançada em outubro de 2024. Que busca por sinais de vida nos oceanos de Europa, uma das luas de Júpiter.
Mapeamento do cérebro da mosca-das-frutas
Além disso, outro campo, a neurociência deu um grande passo à frente com o mapeamento do cérebro da mosca-das-frutas. Esta é uma das espécies mais estudadas no mundo científico. Com um cérebro minúsculo, a mosca realiza muitos dos processos neurológicos que também afetam os seres humanos, tornando-a uma ferramenta valiosa para o estudo da mente humana.
Em outubro de 2024, cientistas conseguiram mapear completamente o cérebro dessa pequena criatura, identificando 50 milhões de conexões entre seus neurônios. Essa descoberta promete trazer novos insights sobre como o cérebro humano funciona e como as doenças neurológicas podem ser tratadas.
Limite de 1,5°C para o aquecimento global
O ano de 2024 também trouxe notícias alarmantes sobre as mudanças climáticas. A temperatura média global alcançou uma marca crucial. A probabilidade de ultrapassar o limite de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, estabelecido pelo Acordo de Paris, se tornou uma realidade iminente.
Por isso, a continuação do aquecimento global resultará em tempestades mais fortes, ondas de calor mais longas e inundações catastróficas. A descoberta de que estamos prestes a cruzar esse limite ressalta a urgência de agir para conter as emissões de gases de efeito estufa.
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Envelhecimento humano em etapas
Pesquisas sobre o envelhecimento humano também trouxeram novas perspectivas. Em agosto de 2024, cientistas descobriram que o corpo humano passa por dois períodos de envelhecimento acelerado, aos 44 e aos 60 anos.
Esses momentos críticos no processo de envelhecimento refletem mudanças significativas na forma como o corpo lida com doenças cardiovasculares, metabolismo e regulação imunológica. Embora as causas exatas ainda não sejam claras, essa descoberta abre novas possibilidades para tratar o envelhecimento e melhorar a qualidade de vida.
Material estelar e a missão OSIRIS-REx
A missão OSIRIS-REx da NASA trouxe uma das descobertas mais empolgantes de 2024. A nave espacial, que coletou amostras do asteroide Bennu, revelou compostos pré-bióticos e moléculas complexas que podem ter sido fundamentais para a formação da vida na Terra.
No entanto, o estudo dessas amostras promete mudar nossa compreensão sobre as origens do Sistema Solar. Além disso, pode fornecer pistas cruciais sobre como os primeiros compostos químicos se organizaram para dar origem à vida.
Inteligência artificial desvenda os segredos das proteínas
Na área da biotecnologia, a Inteligência Artificial (IA) também fez avanços notáveis. O Prêmio Nobel de Química de 2024 foi concedido a cientistas que usaram IA para decifrar a estrutura das proteínas, moléculas essenciais para a vida. O modelo AlphaFold2, da Google DeepMind, permitiu prever a estrutura de praticamente todas as 200 milhões de proteínas conhecidas.
Por isso, o que pode acelerar o desenvolvimento de tratamentos para doenças como mal de Parkinson, câncer e resistência a antibióticos.
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