A partir da próxima quarta-feira (1º), jovens brasileiras nascidas em 2007 poderão realizar o alistamento voluntário para o Serviço Militar Inicial Feminino (SMIF). Essa iniciativa marca uma nova etapa para as mulheres que desejam ingressar nas Forças Armadas como soldados.
O prazo para inscrição vai até 30 de junho de 2025, e o processo pode ser realizado pelo site oficial do alistamento ou presencialmente nas Juntas de Serviço Militar.
LEIA MAIS:
- Sicredi libera mais de R$ 25 milhões para empresas vítimas da enchente em Canoas
- Anvisa proíbe venda de alimento no Carrefour; Saiba qual
- Após 30 anos, loja de Canoas encerra atividades
Alistamento militar feminino em 29 municípios e 1.500 vagas
O programa estreia em 29 municípios distribuídos por 14 estados brasileiros, oferecendo 1.500 vagas exclusivas para mulheres. As selecionadas começarão a incorporação em 2026, podendo escolher entre a Marinha, o Exército ou a Aeronáutica. A lista completa de municípios participantes e as condições do alistamento estão disponíveis no Plano Geral de Convocação no site do Ministério da Defesa.
Processo seletivo detalhado
As candidatas passarão por uma seleção rigorosa, que inclui entrevistas, inspeções de saúde e testes físicos. Além disso, elas terão a oportunidade de optar pela Força em que desejam servir, conforme suas aptidões e a disponibilidade de vagas. Durante o serviço, que tem duração inicial de 12 meses (prorrogáveis por até oito anos), as mulheres terão acesso a benefícios como remuneração, auxílio-alimentação, contagem de tempo para aposentadoria e licença-maternidade.
Direitos, deveres e treinamento igualitário
Assim como os homens, as mulheres incorporadas no SMIF terão os mesmos direitos e deveres. Elas participarão de cursos profissionalizantes pelo Projeto Soldado Cidadão, além de cumprir treinamentos físicos adaptados às especificidades de cada Força. Após a conclusão do serviço, receberão o Certificado de Reservista e a Certidão de Tempo de Serviço.
Presença feminina nas Forças Armadas
Atualmente, as mulheres representam cerca de 10% do efetivo das Forças Armadas, com 37 mil integrantes. Até então, elas só podiam ingressar como oficiais ou sargentos por concurso público ou seleções temporárias. Com o SMIF, surge uma nova oportunidade de servir ao País como soldados, ampliando a presença feminina em um ambiente tradicionalmente dominado por homens.
