Depois de rumores sobre hospitais da China que estariam supostamente superlotados de pacientes com sintomas gripais e infecções respiratórias causadas pelo metapneumovírus humano (HMPV), autoridades do mundo todo estão sob alerta para uma possível nova pandemia, como a de Covid-19.
Os registros de casos estão ocorrendo principalmente em crianças e adolescentes. O serviço sanitário da China pediu que a população tome precauções, prevendo um aumento agudo dos casos de infecções respiratórias causadas pelo vírus nos próximos dias. Contudo, o governo chinês negou os boatos sobre superlotação de hospitais. Além disso, ressaltaram que o vírus se espalha de forma mais lenta do que a Covid-19 no mesmo período.
Principais sintomas do hMPV
A infecção por HMPV geralmente começa com sintomas respiratórios leves, mas pode se agravar rapidamente. Os sinais mais comuns incluem:
- Tosse seca: Frequentemente, o sintoma mais notável da infecção.
- Coriza e congestão nasal: Sensação de nariz entupido, muitas vezes acompanhada de secreção nasal.
- Febre baixa ou moderada: Pode ocorrer no início da infecção.
- Dor de garganta: Desconforto ao engolir ou sensação de garganta irritada.
- Dificuldade respiratória: Pode ser um sinal de que a infecção está afetando as vias respiratórias inferiores, como brônquios e pulmões.
- Chiado no peito: Comum em infecções mais graves, especialmente em crianças.
- Cansaço excessivo e falta de energia: A sensação de fadiga é uma característica comum.
Em casos mais graves, a doença pode causar bronquiolite ou pneumonia, condições que exigem cuidado médico imediato. Pacientes com doenças respiratórias preexistentes ou sistema imunológico enfraquecido estão mais vulneráveis a complicações.
Autoridades do Brasil monitoram situação junto ao governo Chines
O Ministério da Saúde do Brasil está monitorando o surto de metapneumovírus humano (HMPV) na China, que tem causado infecções respiratórias, especialmente entre crianças.
Além disso, o coordenador-geral de Vigilância da Covid-19, Influenza e outros vírus respiratórios, Marcelo Gomes, afirma que, até o momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não emitiu nenhum alerta internacional.
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