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01 de junho de 2025
CuriosidadesMark Zuckerberg anuncia que Meta vai encerrar checagem de fatos nos EUA

Mark Zuckerberg anuncia que Meta vai encerrar checagem de fatos nos EUA

Novo Sistema ainda não tem data de implementação em outros países

O presidente da Meta, Mark Zuckerberg anunciou nesta terça-feira (7) em suas redes sociais que a empresa encerrará a checagem de fatos em seus principais produtos, o Facebook, Instagram e WhatsApp, nos EUA. Ele informou que substituirá a checagem pelo “Sistema de Notas da Comunidade”, o mesmo utilizado pelo X, antigo Twitter, de Elon Musk.

Em seu perfil nas redes sociais, Zuckerberg postou um vídeo explicando sua decisão, alegando que: “É hora de voltar às nossas raízes em relação à liberdade de expressão”.

Como funciona o Modelo de Notas?

Assim, com esse modelo, os usuários das redes sociais da Meta poderão adicionar comentários em publicações potencialmente enganosas, pedindo mais contexto sobre o conteúdo. Antes, empresas realizavam o antigo modelo de checagem de fatos, filtrando as postagens suspeitas.

“Os especialistas, como todo mundo, têm suas próprias inclinações e perspectivas. Isso ficou evidente nas escolhas que alguns fizeram sobre o que e como checar fatos… Um programa destinado a informar muitas vezes se tornou uma ferramenta de censura”. disse a Meta.

Além disso, a empresa deixará de rebaixar o conteúdo verificado. Agora, ela usará um rótulo para notificar os usuários sobre informações adicionais relacionadas à publicação, substituindo assim o método atual de exibir avisos em tela cheia.

No entanto, a Meta adotará o sistema de forma gradual nos Estados Unidos ao longo dos próximos meses. Poém, a empresa não informou quando a novidade será implementada em outros países.

O presidente Donald Trump vê a mudança como um avanço nas políticas relacionadas à liberdade de expressão. Trump foi um grande crítico da Meta por sua política de checagem de fatos, que, segundo ele, era injusta com os usuários conservadores.

No entanto, o governo brasileiro criticou a decisão da Meta. Em uma postagem no X, o Secretário de Políticas Digitais da Secom, João Brant, afirmou que a decisão da empresa deixará de proteger direitos individuais e coletivos, além de sinalizar que a Meta não respeita a soberania dos países sobre seus ambientes digitais.

Segundo Brant, as mudanças demonstram alinhamento com a política do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

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