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10 de março de 2025

Mark Zuckerberg anuncia que Meta vai encerrar checagem de fatos nos EUA

Novo Sistema ainda não tem data de implementação em outros países

O presidente da Meta, Mark Zuckerberg anunciou nesta terça-feira (7) em suas redes sociais que a empresa encerrará a checagem de fatos em seus principais produtos, o Facebook, Instagram e WhatsApp, nos EUA. Ele informou que substituirá a checagem pelo “Sistema de Notas da Comunidade”, o mesmo utilizado pelo X, antigo Twitter, de Elon Musk.

Em seu perfil nas redes sociais, Zuckerberg postou um vídeo explicando sua decisão, alegando que: “É hora de voltar às nossas raízes em relação à liberdade de expressão”.

Como funciona o Modelo de Notas?

Assim, com esse modelo, os usuários das redes sociais da Meta poderão adicionar comentários em publicações potencialmente enganosas, pedindo mais contexto sobre o conteúdo. Antes, empresas realizavam o antigo modelo de checagem de fatos, filtrando as postagens suspeitas.

“Os especialistas, como todo mundo, têm suas próprias inclinações e perspectivas. Isso ficou evidente nas escolhas que alguns fizeram sobre o que e como checar fatos… Um programa destinado a informar muitas vezes se tornou uma ferramenta de censura”. disse a Meta.

Além disso, a empresa deixará de rebaixar o conteúdo verificado. Agora, ela usará um rótulo para notificar os usuários sobre informações adicionais relacionadas à publicação, substituindo assim o método atual de exibir avisos em tela cheia.

No entanto, a Meta adotará o sistema de forma gradual nos Estados Unidos ao longo dos próximos meses. Poém, a empresa não informou quando a novidade será implementada em outros países.

O presidente Donald Trump vê a mudança como um avanço nas políticas relacionadas à liberdade de expressão. Trump foi um grande crítico da Meta por sua política de checagem de fatos, que, segundo ele, era injusta com os usuários conservadores.

No entanto, o governo brasileiro criticou a decisão da Meta. Em uma postagem no X, o Secretário de Políticas Digitais da Secom, João Brant, afirmou que a decisão da empresa deixará de proteger direitos individuais e coletivos, além de sinalizar que a Meta não respeita a soberania dos países sobre seus ambientes digitais.

Segundo Brant, as mudanças demonstram alinhamento com a política do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

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