O Ministério da Educação (MEC) anunciou que destinará 56 mil das 112 mil vagas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a estudantes de baixa renda inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), com renda per capita de até um salário mínimo.
As vagas fazem parte da modalidade Fies Social, implementada em 2024, que permite o financiamento de até 100% do curso. O programa também possui cotas para pessoas preta, pardas, indígenas e quilombolas e pessoas com deficiência.
Sobre o Fies
O governo federal brasileiro criou o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) em 1999 com o objetivo de facilitar o acesso de estudantes de famílias de baixa e média renda ao ensino superior, financiando cursos em instituições privadas.
Inicialmente, o programa oferecia taxas de juros mais baixas do que as do mercado, mas com condições de pagamento rigorosas. Nos primeiros anos, o Fies não teve grande adesão devido à complexidade do processo e à falta de informações adequadas.
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No entanto, a partir de 2005, durante o governo de Lula, o Fies passou por uma reformulação. Foi introduzida de taxas de juros ainda mais baixas e novas modalidades de financiamento, tornando-se mais acessível a um maior número de estudantes.
Em 2010, o lançamento do Prouni (Programa Universidade para Todos) beneficiou o Fies, que passou a ser uma alternativa para os estudantes que não se enquadravam no Prouni, mas ainda precisavam de apoio financeiro.
Assim, em 2015, reestruturaram o Fies em duas modalidades e, desde então, ele passou a atender a um número crescente de estudantes. Em 2020, implementaram novas regras, priorizando alunos de baixa renda, com seleção baseada na renda per capita familiar, o que ampliou o alcance do programa.