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19 de junho de 2025

Homem que vendia livros no trem é preso por homicídio

Homem que vendia livros no trem é preso por homicídio. Na madrugada da última quarta-feira (22), a Guarda Civil Municipal (GCM) prendeu um homem em situação de rua que morava em uma barraca e vendia livros sob a linha do trem, na avenida Mauá, em São Leopoldo. Essa prisão ocorreu como um desdobramento da Operação Resgate.

A prefeitura de São Leopoldo informou que o homem era procurado pela Justiça de São Paulo, pois havia um mandado de prisão em seu nome relacionado ao crime de homicídio, supostamente cometido na cidade de Mairiporã.

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O coronel Alexandre da Rosa, titular da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Comunitária (Semusp), esclareceu que a prisão não foi parte da Operação Resgate, mas sim uma consequência dela. Ele explica que não foi realizada uma operação, mas uma ação assistencial e de cunho social. Dessa forma, o serviço de inteligência identificou e pesquisou a origem de pessoas abordadas, com o objetivo de mandá-las de volta para suas cidades.

Homem que vendia livros no trem é preso por homicídio: procurado por crime com requintes de crueldade

Durante a noite, os agentes da GCM encontraram o homem e realizaram uma pesquisa mais detalhada, consultando até um sistema nacional. O coronel também acrescenta que foi descoberto um mandado de prisão contra o preso, respondendo por dois homicídios: um culposo e outro doloso, inclusive com requintes de crueldade, caracterizando assim um crime qualificado.

O mandado estava vigente desde 2018, fugindo de seu Estado natal e vivendo no Rio Grande do Sul com um nome falso.

O coronel também comentou que as investigações continuam em andamento, o que impede a divulgação da identidade e idade do homem. Ele se apresentava como Claiton e era conhecido por alguns apelidos, como “Tchê”. O secretário de segurança informou que o preso foi encaminhado à Polícia Civil para ser integrado ao sistema prisional do Rio Grande do Sul. Em seguida, ele deve ser transferido para São Paulo, onde enfrentará as acusações pelos crimes cometidos.

Além disso, as centenas de livros que ele vendia sob os trilhos do trem serão encaminhadas à Secretaria de Cultura e Relações Internacionais (Secult). Esses livros passarão por um processo de triagem e, posteriormente, serão destinados à Biblioteca Pública Municipal de São Leopoldo.

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