O lipedema é uma doença vascular crônica que causa o aumento desproporcional de gordura nas pernas e, em alguns casos, nos braços, resultando em dor na área afetada. Essa condição tem causas genéticas e afeta principalmente mulheres em idade reprodutiva.
Pessoas com lipedema geralmente têm um tronco mais “fino”, com acúmulo de gordura abaixo da cintura, sem afetar os pés.
É importante destacar que o lipedema é diferente do linfedema. O linfedema provoca o aumento da circunferência da perna devido ao acúmulo de líquidos e afeta todo o membro (geralmente de forma unilateral), incluindo o pé.
Sintomas do lipedema
O lipedema apresenta diversos sintomas que afetam a qualidade de vida dos pacientes. Entre os principais, estão:
- Aumento desproporcional de gordura nas pernas e, em alguns casos, nos braços, enquanto o tronco permanece mais fino.
- Dor e desconforto: muitos pacientes relatam sensação de dor, pressão ou sensibilidade nas áreas afetadas.
- Edema: inchaço que piora ao longo do dia, especialmente após longos períodos em pé.
- Alterações na pele das áreas afetadas e dificuldade em emagrecer.
Possíveis complicações
Diante desses sintomas, é essencial procurar orientação médica para um diagnóstico preciso e plano de tratamento adequado.
Segundo Lidiane Rocha, especialista em angiologia e cirurgia vascular, a queixa mais comum é o desconforto estético, que impede que muitas pacientes usem roupas que mostrem suas pernas. Além disso, o lipedema pode causar transtornos psicológicos.
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O diagnóstico do lipedema é feito por meio de exame clínico e histórico médico, muitas vezes complementado por ultrassonografia. Não existe cura, mas o tratamento visa aliviar os sintomas. As abordagens incluem:
- Terapias físicas, como drenagem linfática.
- Uso de roupas de compressão para reduzir o inchaço.
- Em casos mais avançados, a lipoaspiração pode ser considerada para remover o excesso de gordura.
Além disso, mudanças na dieta e a prática de exercícios são recomendadas para ajudar a controlar a condição.
O acompanhamento médico contínuo é essencial para monitorar a evolução e ajustar o tratamento conforme necessário.