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05 de fevereiro de 2025

Corpo carbonizado é encontrado ao lado de carro incendiado

O corpo de um homem foi encontrado carbonizado ao lado de um carro incendiado em São Leopoldo; Vítima estava com as mãos algemadas

Nesta quarta-feira (5), um corpo carbonizado foi encontrado dentro de um carro incendiado em São Leopoldo. Conforme informações preliminares, moradores encontraram a vítima ao lado do veículo em um beco da Avenida Thomas Edison, no bairro São Miguel.

A vítima, um homem ainda não identificado, estava com as mãos algemadas.

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O carro, um Nissan Sentra branco, tinha registro de roubo desde o ano passado. A Brigada Militar (BM) isolou a área para os trabalhos do Instituto Geral de Perícias (IGP).

Corpo carbonizado é encontrado ao lado de carro incendiado: primeiras investigações

Até agora, ninguém testemunhou o que aconteceu antes do incêndio. A polícia analisa imagens de câmeras de segurança e busca outros indícios que possam ajudar na investigação.

O caso será investigado pela Polícia Civil.

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Nego Di vira réu por fraude e lavagem de dinheiro em rifa

O influenciador digital Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, foi formalmente acusado de estelionato, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e promoção de loteria ilegal. A denúncia, aceita pela Justiça, envolve uma fraude relacionada a uma rifa virtual cujo prêmio era um carro da marca Porsche.

A esposa de Nego Di, Gabriela Vicente de Sousa, também foi acusada de lavagem de dinheiro dentro do esquema, que movimentou mais de R$ 2,5 milhões com rifas ilícitas.

Além desse processo, Nego Di ainda enfrenta outra acusação de estelionato. Ele investigado por vender, mas não entregar, produtos de uma loja virtual da qual era sócio, o que causou prejuízos a 370 pessoas, somando cerca de R$ 5 milhões. Nego Di responde a essas acusações em liberdade.

O que diz a defesa de Nego Di e sua esposa

A advogada de Nego Di e Gabriela, Camila Kersch, defende que provará a inocência de seus clientes, apresentando provas que demonstram a licitude de seus bens e movimentações financeiras. “Provará a inocência dos representados munida de provas que comprovam a licitude dos seus bens e movimentação financeira lícita. Seus bens apreendidos adquiridos de forma lícita, comprovando que sua renda é compatível com seu patrimônio”, afirmou a defesa.

O Ministério Público sustenta que a suposta vencedora da rifa do carro, avaliado em mais de R$ 500 mil, nunca existiu. Segundo o promotor da 8ª Promotoria de Justiça Especializada Criminal, Flávio Duarte, “Ele fraudou a rifa para obter valores, induzir as pessoas a adquirirem os bilhetes em erro, obteve valores ilícitos em decorrência disso, não entregou o prêmio e, mais do que isso, ainda simulou a entrega ou a tentativa de entrega para uma pessoa que não existe”.

A apuração do MP revelou que, antes de concluir a rifa, Nego Di teria transferido o veículo para terceiros e adquirido o próprio número sorteado. Em um vídeo publicado após o sorteio, o influenciador tenta ligar para a suposta vencedora, mas não obtém resposta.

Investigação Nego Di

Os investigadores observaram que, ao tentar ligar para o número de telefone da suposta vencedora, Nego Di percebeu que o número já aparecia em outros cartões de contato, indicando que a pessoa era inventada para dar uma falsa aparência de legalidade ao sorteio.

Em outro momento do vídeo, Nego Di destaca as tentativas de contato com a “vencedora”, criticando outras instituições que promovem sorteios, mas não se preocupam com o atendimento. “Isso que influenciador faz, ninguém faz. Os caras só dão o número lá e a pessoa que corra atrás. Nego esquece que comprou, nego esquece de conferir, nego perde o prazo. A gente liga, vai atrás”, afirmou ele.

Vale ressaltar que, no Brasil, a venda de rifas ilegal, a não ser que seja promovida por entidades beneficentes e autorizada pelo Ministério da Fazenda. No caso de Nego Di, os sorteios não possuíam controle e transparência, configurando um esquema ilegal. O promotor Flávio Duarte explicou que os valores arrecadados com as rifas inicialmente depositados em contas de terceiros e, posteriormente, retornavam a uma empresa.

Apenas depois de “lavados” dentro da empresa, os valores ilegais usados na aquisição de bens, o que configura o crime de lavagem de dinheiro.

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