O CPERS (Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul) entrou com uma ação judicial no sábado (08) pedindo o adiamento do início do ano letivo de 2025, que começariam na segunda-feira (10) por causa da onda de calor extremo.
O sindicato solicita que o calendário escolar seja reprogramado para o dia 17 de fevereiro, devido ao alerta da MetSul Meteorologia sobre a previsão de calor extremo no estado, com temperaturas superiores a 40°C e sensação térmica que pode chegar a 50°C em diversas regiões.
A ação, protocolada pelo plantão judiciário, expressa grande preocupação com a segurança da comunidade escolar. O CPERS argumenta que retomar as aulas em meio a um calor tão intenso coloca em risco a saúde de professores, funcionários e alunos.
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O sindicato também critica a orientação do governo, que recomenda apenas hidratação, roupas leves e protetor solar, considerando essas medidas insuficientes para garantir a segurança em condições de calor extremo.
Dia da retorno do ano letivo será um dos mais quentes do ano
O alerta meteorológico prevê que a segunda-feira será o início da fase mais crítica. Com temperaturas chegando a 40°C em Porto Alegre e ultrapassando esse valor em cidades da região metropolitana.
No Noroeste, Oeste, Centro, Campanha e Vales, as temperaturas podem variar entre 40°C e 43°C. A terça-feira (11) deve ser o dia mais quente do evento.
Além disso, o CPERS critica a postura do governador Eduardo Leite, acusando-o de priorizar cortes na educação em vez de garantir um ambiente seguro para a comunidade escolar.
Muitos municípios do estado já decidiram suspender as aulas na próxima semana devido ao intenso calor.