A Anvisa proíbe a partir de agora, com o recolhimento, uma marca famosa de pimenta-do-reino moída da marca Temperatta após detectar fragmentos de pelo de roedor em um lote específico. O produto, fabricado pela SC Alimentos LTDA, foi retirado das prateleiras por representar risco à saúde pública. A medida reforça a importância da fiscalização rigorosa para garantir a segurança alimentar.
Anvisa proíbe venda de pimenta com pelo de rato: entenda
O problema foi identificado no lote 17ABR26, com validade até 17 de abril de 2026. A presença de pelo de roedor indica possíveis falhas nos processos de produção ou armazenamento. A contaminação de alimentos pode causar infecções bacterianas e intoxicações, aumentando os riscos para os consumidores.
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A Anvisa realiza fiscalizações constantes e pode determinar o recolhimento de produtos que não atendem aos padrões sanitários exigidos. Essa não é a primeira vez que um alimento é retirado do mercado por problemas de contaminação.
O que diz a SC Alimentos?
A fabricante declarou que cumpriu imediatamente a determinação da Anvisa e retirou o lote contaminado das prateleiras. Além disso, garantiu que reforçou os controles internos e revisou os processos de qualidade para evitar novos incidentes.
A Anvisa ressaltou que a medida não tem caráter apenas punitivo, mas busca garantir que os alimentos comercializados sigam todas as normas de segurança.
O que fazer se tiver comprado o produto?
Os consumidores que adquiriram a pimenta-do-reino moída Temperatta do lote 17ABR26 devem evitar o consumo imediatamente. Confira abaixo as orientações:
- Verifique o lote e a validade na embalagem
- Se for o lote contaminado, suspenda o uso
- Entre em contato com o atendimento da SC Alimentos para reembolso
- Caso tenha sintomas gastrointestinais após o consumo, procure um médico
De acordo com a Anvisa, a ingestão de alimentos contaminados pode causar sérios problemas de saúde, como infecções e intoxicações.
Por que a pimenta-do-reino pode ser contaminada?
Conforme o órgão, a contaminação pode acontecer em diferentes etapas da produção e distribuição. Os principais fatores de risco incluem:
- Armazenamento inadequado – Ambientes quentes e úmidos favorecem a proliferação de microrganismos e pragas, como roedores e insetos.
- Problemas na linha de produção – Falhas na limpeza de equipamentos e na higienização comprometem a qualidade do produto.
- Transporte e distribuição – Embalagens mal vedadas ou danificadas podem permitir a entrada de contaminantes.
Por fim, a segurança alimentar exige rigor desde a colheita até a chegada do produto ao consumidor. Além disso, a Anvisa mantém fiscalização contínua para evitar que itens comprometidos cheguem ao mercado.