A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira (6) a Operação Aggio com o objetivo de combater crimes contra a economia popular, extorsão e associação criminosa.
Conforme a polícia, os crimes começaram a ser praticados em 2023. Na época, a dona de uma imobiliária estava passando por problemas financeiros e procurou um agiota para pedir R$ 300 mil. Um ano depois, a vítima pagou R$ 600 mil e parou de entregar dinheiro ao agiota.
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Segundo a polícia, após perceber os juros exorbitantes, a vítima parou de pagar o agiota que estava utilizando um advogado para intermediar o acordo para a quitação da dívida. A dupla durante as cobranças estavam ameaçando e constrangendo a empresária.
Logo após parar de pagar a dívida, um homem foi a imobiliária e cobrou mais de R$ 250 mil. O terceiro homem era um policial militar, agregado (que já tinha afastado de suas funções por extorsão a comerciantes em 2019), e também começou a ameaçar a vítima. Na sequência, o estabelecimento comercial foi alvejado por disparos de arma de fogo.

Com medo, a mulher abandonou o negócio e mudou de área de atuação.
Preso durante a operação : crime de extorsão; Vítima estava sendo ameaçada após pedir dinheiro para agiota
Policiais da Delegacia de Polícia de Xangri-La e da 3ª Delegacia de Polícia de Canoas cumpriram três mandados de busca e apreensão e 3 de prisão preventiva em Cachoeirinha e Porto Alegre.
Durante a ofensiva, o policial acabou preso. Ele, conforme a polícia, atirou três vezes contra o celular. O aparelho está inutilizado. Na casa dele, os agentes apreenderam documentos, arma de fogo e munição.
Os outros dois alvos seguem foragidos. Porém, na casa do agiota, os policiais encontraram um arma de fogo e munição. Em um estabelecimento comercial dele, um criminoso foragido da justiça por sete homicídios, considerado homem de confiança do alvo, acabou preso em flagrante.
O diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional de Canoas (2ª DPRM), Cristiano Reschke, destaca a importância da ação, que desarticula mais um esquema criminoso.