Carazinho confirmou a primeira morte por Chikungunya do município. Este é o primeiro óbito pela doença em 10 anos no Rio Grande do Sul. O caso envolve um idoso com comorbidades, que morreu no mês passado. No entanto, o exame laboratorial só confirmou recentemente a infecção pelo vírus.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira (4) pelo prefeito João Pedro de Azevedo. Durante a coletiva, ele esteve acompanhado da secretária da Saúde, Carmen Santos, e dos diretores da vigilância sanitária e ambiental, Marcos Soares e Marcos Rocha. Ainda na ocasião, o prefeito assinou um decreto que declara situação de emergência em saúde pública.
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Segundo Azevedo, a medida se tornou necessária devido ao avanço preocupante da doença. Só em Carazinho, 97 pessoas já receberam diagnóstico positivo para Chikungunya. Portanto, o município decidiu intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Diversas ações já estão em curso e, conforme o prefeito, serão ampliadas. Agentes de endemias atuam nos bairros, enquanto campanhas educativas buscam conscientizar os moradores. Além disso, a aplicação de inseticida segue em ritmo acelerado, e até drones estão sendo usados para localizar possíveis criadouros.
Rio Grande do Sul registra primeira morte por Chikungunya: sintomas da doença
A Chikungunya é uma doença viral que costuma causar febre alta de início súbito, fortes dores nas articulações, dores musculares, dor de cabeça, náuseas, fadiga e manchas vermelhas na pele. Em muitos casos, as dores nas articulações podem persistir por semanas ou até meses, afetando diretamente a qualidade de vida dos pacientes.
Colaboração
O chefe do Executivo municipal também destacou a importância da colaboração da população, que busquem eliminar todos os focos de mosquitos que encontrarem. Assim, com o decreto, Carazinho espera agilizar o acesso a recursos dos governos estadual e federal.