A Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu um alerta de inundação nesta terça-feira (8) para diversas regiões do estado. O novo prognóstico hidrológico, atualizado pelo Centro de Monitoramento Hidrológico, indica risco imediato de inundações, alagamentos, enxurradas e deslizamentos de terra, especialmente nas cidades do Litoral Norte e nas cabeceiras do rio dos Sinos.
Segundo o órgão estadual, essas regiões foram classificadas com o nível vermelho, que representa o grau máximo de alerta para desastres naturais. Ao mesmo tempo, outras áreas do estado permanecem em nível laranja (alerta) e amarelo (atenção), o que reforça a necessidade de monitoramento constante da população e das autoridades.
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Defesa Civil emite alerta de inundação para o Rio Grande do Sul: chuvas fortes e risco de cheias em todo o estado
Conforme a Defesa Civil, os rios seguem dentro da normalidade, mas apresentam tendência de elevação nos próximos dias. Esse comportamento é resultado das fortes chuvas que atingiram o estado nas últimas 24 horas, com acumulados de até 90 milímetros em diversas regiões.
Além disso, a previsão para os próximos dias indica precipitações ainda mais intensas, o que aumenta o risco de cheias em pequenos rios e arroios, sobretudo nas áreas destacadas em amarelo e laranja no mapa hidrológico. Nessas regiões, a Defesa Civil alerta também para alagamentos em zonas urbanas, enxurradas e movimentos de massa em terrenos com grande declividade.
Litoral Norte exige atenção redobrada
Já no Litoral Norte, onde o risco é ainda maior, o alerta destaca a possibilidade de inundações generalizadas, inclusive com transbordamentos de rios e arroios. A situação é crítica nas cidades próximas às cabeceiras do rio dos Sinos, e a Defesa Civil pede que moradores dessas áreas fiquem atentos a qualquer mudança no nível da água e acionem o serviço de emergência em caso de necessidade.
Defesa Civil recomenda monitoramento constante
Diante do cenário, a orientação da Defesa Civil é clara: a população deve acompanhar os boletins oficiais, evitar áreas de risco e manter rotas de fuga seguras em caso de evacuação emergencial. Além disso, é essencial que os moradores sigam as orientações das prefeituras e equipes de resgate, especialmente nas áreas sob risco de deslizamentos de terra ou enchentes súbitas.
