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22 de abril de 2025

Ministro promete conta de luz de graça para 60 milhões de brasileiros

O Ministro de Minas e Energia prometeu ampliar ao número de brasileiros com direito a conta de luz de graça

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, prometeu conta de luz de graça para cidadãos que consomem até 80 KW por mês. O político propôs ampliar a isenção durante o Fórum Brasileiro de Líderes em Energia Elétrica, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (10).

De acordo com o ministro, há muita “injustiça nas tarifas de energia elétrica”. Por isso, ele prometeu ampliar a tarifa social, aumentando o número de brasileiros que podem ter a conta de luz de graça, além de simplificar as regras do mecanismo.

“Mais de 60 milhões de brasileiras e brasileiros serão beneficiados com gratuidade de energia até o consumo de 80 KW por mês. Isso representa o consumo de uma família que tem uma geladeira, um chuveiro elétrico, ferro de passar, carregador de celular, televisão e lâmpadas para seis cômodos”, detalhou durante o evento.

Além disso, Silveira acrescentou que as famílias inscritas no CadÚnico com renda de até um salário mínimo, e que atualmente não são beneficiadas com a tarifa social também serão isentas da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Projeto já deixa conta de luz de graça para 60 milhões de brasileiros

Atualmente, estão isentos do pagamento os cidadãos que consomem até 50KW. De acordo com Silveira, o aumento na faixa de isenção beneficiaria cerca de 60 milhões de brasileiros.

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Ministro da Fazenda diz não ser algo viável

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (10) que, no âmbito econômico, não há estudos que viabilizem a promessa de Silveira.

“Não vi a entrevista dele, mas não tem nenhum estudo na Fazenda, nem na Casa Civil, sobre esse tema. Não chegou ao conhecimento nem do Palácio e nem do ministro da Fazenda”, afirmou Haddad durante entrevista coletiva.

“Eu liguei para o Rui [Costa, ministro da Casa Civil] e ele falou que não está tramitando nenhum projeto na Casa Civil neste sentido, o que não impede o ministério de estudar o que quer que seja. Mas, neste momento, não há nada tramitando”, finalizou o ministro.

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