A indústria global do café vive uma das piores crises dos últimos anos. Dessa forma, uma famosa empresa de café acabou pedindo falência.
O aumento nos preços internacionais do café arábica, somado à inflação e a outros fatores econômicos, tem provocado uma série de fechamentos e falências, especialmente nos Estados Unidos e no Brasil.
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Famosa empresa de café pede falência por dívida bilionária: exemplos da mesma situação fora do país
Nos EUA, até grandes redes como a Starbucks fecharam lojas em 2025. Além disso, cafeterias menores, como a Ritual Coffee Roasters e a Corner Bakery Café, encerraram as operações por não conseguirem mais sustentar os custos em alta. A crise tem afetado toda a cadeia, desde os produtores até os consumidores finais.
Realidade no Brasil
No Brasil, o impacto também é grave. O Grupo Montesanto Tavares, um dos maiores exportadores de café do país, entrou com pedido de recuperação judicial. Segundo o site americano The Street, a empresa acumula dívidas que já somam R$ 2,13 bilhões. Com isso, o setor brasileiro do café também acende o sinal de alerta.
A alta do café arábica nos mercados internacionais pressiona os preços internos, encarece a torra e a distribuição, e reduz as margens de lucro. Como consequência, torrefadoras e cafeterias estão fechando unidades, demitindo funcionários e revendo estratégias.
Embora o consumo global de café continue alto, os custos de produção e operação dificultam a manutenção dos negócios. O cenário segue incerto, e especialistas alertam que a crise pode se intensificar nos próximos meses caso os preços não se estabilizem.