A Polícia Civil prendeu uma mulher de 36 anos após ela ser apontada como a principal suspeita de enviar um ovo de Páscoa envenenado para uma família em Imperatriz, no Maranhão. O chocolate, que chegou acompanhado de um bilhete com a mensagem “Com amor, para Mirian Lira. Feliz Páscoa!”, causou a morte de uma criança de sete anos e deixou outras duas pessoas hospitalizadas.
De acordo com informações da polícia, ciúmes e desejo de vingança podem ter motivado o crime. A suspeita, identificada como Jordélia Pereira Barbosa, é ex-namorada do atual companheiro de Mirian, mãe do menino morto e de uma adolescente de 13 anos que está entubada em estado grave.
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Ovo de Páscoa Envenenado: ciúmes pode ter motivado envio de doce: prisão da suspeita
A prisão ocorreu na tarde de quinta-feira (17), menos de 12 horas após o envenenamento. Os policiais interceptaram Jordélia em um ônibus intermunicipal, quando ela tentava fugir de Imperatriz para Santa Inês, cidade onde mora. Durante a abordagem, os agentes apreenderam duas perucas, restos de chocolate, remédios e passagens de ônibus.

Ainda segundo a Polícia Civil, câmeras de segurança de um comércio flagraram a suspeita disfarçada, usando peruca, no momento em que comprava o ovo de Páscoa. Testemunhas e familiares também prestaram depoimentos e ajudaram a apontar Jordélia como a principal responsável pelo crime.
O chocolate foi entregue por um mototaxista, contratado pela suspeita. Ele colaborou com a investigação e, conforme a Secretaria de Segurança Pública, não há indícios de que ele tenha participado do envenenamento.
O corpo da criança foi levado ao Instituto Médico Legal de Imperatriz, onde passou por necropsia. A polícia agora aguarda os laudos periciais para confirmar a causa da morte e também solicitou exames laboratoriais nas vítimas que seguem hospitalizadas.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa concluiu o flagrante e enviou o caso à Justiça de Santa Inês. A mulher permanece presa e aguarda audiência de custódia. Até o momento, a defesa da suspeita não se manifestou.
A Agência GBC segue acompanhando o caso e manterá o espaço aberto para manifestações futuras.