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23 de abril de 2025

Ciclone extratropical deve provocar temporais com granizo em quatro estados

Formações de instabilidade ganham força com ciclone extratropical no litoral do Sudeste e ameaçam o Sul, o Sudeste e o Centro-Oeste

A formação de um ciclone extratropical próximo à costa do Sudeste vai potencializar os temporais que se espalham entre esta quarta-feira (23) e a próxima sexta-feira (25) por quatro estados brasileiros. Segundo a Climatempo, o fenômeno climático vai interagir com uma área de baixa pressão que se forma no Paraguai e avança pelo centro-sul do Brasil, intensificando a instabilidade.

Além disso, o deslocamento de um cavado nos níveis médios da atmosfera deve impulsionar ainda mais o desenvolvimento das tempestades. Dessa forma, já nesta quarta, há previsão de chuvas fortes especialmente no oeste de Mato Grosso do Sul.

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A partir de quinta-feira (24), os temporais atingem o centro-sul e o leste do Mato Grosso do Sul, avançando também sobre o Paraná, parte de Santa Catarina (sobretudo regiões próximas à divisa com o Paraná) e o estado de São Paulo.

Ciclone extratropical: ventania, granizo e risco de enchentes

De acordo com a Climatempo, o ciclone extratropical deve favorecer a formação de linhas de instabilidade, sobretudo sobre o Paraná e São Paulo. Nesses estados, há alto risco para rajadas de vento entre 60 e 80 km/h e queda de granizo, além de chuvas com volume elevado.

Na sexta-feira (25), a chuva deve perder força no Sul e em Mato Grosso do Sul, mas continuará intensa no estado de São Paulo. Mesmo com menor risco de granizo, acumulados significativos são esperados, principalmente nas regiões leste e norte, inclusive na capital.

Alerta para alagamentos e deslizamentos

Entre quarta e sexta, os altos volumes de chuva devem gerar transtornos. Conforme a Climatempo, há possibilidade de alagamentos, enchentes e deslizamentos em áreas de encosta. Os ventos intensos também aumentam o risco de quedas de árvores e galhos.

Assim, autoridades recomendam atenção redobrada à população das regiões afetadas, especialmente nas áreas urbanas com histórico de alagamentos e nas zonas rurais mais expostas ao vento.

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