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27 de abril de 2025

Criança de 1 ano morre atropelada dentro de oficina mecânica

A ocorrência está sendo tratada como homicídio culposo no trânsito

Criança de 1 ano morre atropelada dentro de oficina mecânica. O acidente aconteceu em Pelotas na última sexta-feira (24).

Criança de 1 ano morre atropelada dentro de oficina mecânica: A ocorrência está sendo tratada como homicídio culposo no trânsito

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O acidente aconteceu quando um funcionário manobrava um veículo e sem perceber atingiu o menino que era filho do proprietário do estabelecimento. De acordo com a delegada responsável pelo caso, a ocorrência está sendo tratada como homicídio culposo no trânsito, quando não há intenção de matar. A investigação ficará a cargo da delegacia da Criança e do Adolescente de Pelotas.

Corpo de um papa já “explodiu” durante velório, entenda

A morte do papa Francisco em 21 de abril devolveu ao mundo um raro e solene espetáculo: os ritos funerários papais, conduzidos com uma combinação única de tradição, simbolismo e reverência. A Basílica de São Pedro, em Roma, tornou-se novamente o palco de um adeus coletivo, com milhares de fiéis formando longas filas para prestar suas homenagens ao pontífice argentino, o primeiro papa latino-americano da história da Igreja Católica.

O Vaticano expôs o corpo de Francisco por vários dias, seguindo uma prática tradicional que exige rigor técnico na conservação cadavérica — um aspecto sensível e, por vezes, controverso na história da Igreja. Embora os procedimentos atuais utilizem alta sofisticação, nem sempre foi assim. O caso mais emblemático de falha nesse processo ocorreu em 1958, quando morreu o papa Pio XII, também conhecido como Eugenio Pacelli.

O desastre de 1958: quando um funeral virou escândalo

Pio XII morreu em 9 de outubro de 1958, na residência de verão papal em Castel Gandolfo, após uma parada cardíaca. Presente em seus momentos finais estava Riccardo Galeazzi-Lisi, o controverso “arquiatra pontifício” — título reservado ao médico oficial do papa. Envolvido em diversas polêmicas, Galeazzi-Lisi protagonizou uma das maiores vergonhas fúnebres do Vaticano.

Dias antes da morte de Pio XII, o médico vendeu fotos do pontífice hospitalizado à revista francesa Paris Match, atitude vista como profundamente antiética e que já gerava desconforto entre os altos escalões da Santa Sé. Mas o verdadeiro escândalo veio após o falecimento.

Ignorando métodos clássicos de embalsamamento, Galeazzi-Lisi aplicou uma técnica experimental que dizia ser baseada em práticas dos primeiros cristãos: a chamada “osmose aromática”. O procedimento envolvia a aplicação de óleos, ervas e resinas sobre o corpo, envolto em celofane — numa tentativa de conservá-lo de forma “natural” e “sagrada”.

O que se seguiu foi um colapso total. O calor do outono romano acelerou o processo de decomposição. Já na primeira noite, o corpo começou a inchar devido ao acúmulo de gases. O odor tornou-se insuportável. Guardas papais desmaiavam, e os turnos de vigilância foram reduzidos. Mas o pior ainda estava por vir.

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