Anthony Miguel, resgatado de helicóptero durante a enchente em Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari, emocionou o país ao ser retirado do telhado de uma casa inundada em maio de 2024. Nesta semana, ele faleceu. Segundo a família, Anthony estava internado na UTI com um quadro de infecção generalizada.
A imagem do resgate ganhou repercussão internacional, tornando-se um símbolo de esperança em meio ao cenário devastador das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul — evento que já contabiliza 184 mortes e milhares de pessoas desalojadas.
Sobre o resgate
No dia da enchente, Natasha Becker estava com o marido e o filho, Anthony, na casa da sogra, em Cruzeiro do Sul. Por isso, em maio de 2024, o nível do Rio Taquari ultrapassou os 34 metros. Assim, uma elevação de 21 metros acima da cota de inundação, segundo dados oficiais. A elevação abrupta da água dificultou a fuga de muitas famílias.
Contudo, na residência onde estavam, a água cobriu toda a estrutura, restando apenas o telhado visível. Foi ali que a família permaneceu por três dias, sem acesso a alimentos ou água potável, até ser resgatada por uma equipe do Exército.
Além disso, com a tragédia, eles perderam a casa, todos os móveis e o único carro da família. Anthony, o bebê, havia completado um ano de vida em novembro de 2024.
Vítimas da enchente poderão receber auxílio por dois anos
Vítimas da enchente poderão receber auxílio por dois anos – A Comissão de Legislação Participativa realizou uma audiência para debater a criação de uma lei que possibilita um auxílio de mais dois anos destinado a apoiar famílias impactadas por desastres climáticos, como a recente enchente no Rio Grande do Sul. Contudo, a proposta foi elaborada pela deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS).
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