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12 de julho de 2025

Registrado 1º caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul

O Ministério da Agricultura confirmou o primeiro caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul em 19 anos; Veja detalhes e os risco que representa aos humanos

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, nesta quinta-feira (15), o primeiro caso de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma granja de aves comerciais no Brasil. A detecção ocorreu no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul.

Este é o primeiro foco de gripe aviária registrado em um sistema de avicultura comercial no país. Desde 2006, o vírus circula em regiões como Ásia, África e norte da Europa. No Brasil, até então, os registros ocorriam apenas em aves silvestres.

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Apesar da gravidade do caso, o Mapa garante: não há risco para quem consome carne de frango ou ovos. Os produtos passam por inspeções rigorosas e continuam seguros para o consumo da população.

O vírus da gripe aviária raramente infecta humanos. Quando ocorre, geralmente está ligado a profissionais que trabalham diretamente com aves vivas ou mortas, especialmente em situações de contato prolongado.

Registrado 1º caso de gripe aviária no Rio Grande do Sul: governo adota medidas emergenciais

O Mapa já iniciou as ações de contenção e erradicação previstas no Plano Nacional de Contingência. O objetivo é impedir a propagação da doença, proteger a cadeia produtiva e manter o estabelecimento de alimentos no país.

Além disso, o Ministério comunicou oficialmente a detecção do foco à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), aos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, e aos parceiros comerciais do Brasil.

Vigilância reforçada há quase duas décadas

Segundo o governo, desde os anos 2000, o Brasil investe em medidas para evitar a entrada da gripe aviária no setor comercial. Técnicos foram capacitados, houve reforço na vigilância epidemiológica, e foram implementadas ações nos pontos de entrada de animais e produtos de origem animal no país.

Essas iniciativas conseguiram postergar a entrada do vírus no sistema comercial por quase 20 anos. No entanto, com o novo foco no Rio Grande do Sul, a atenção deve ser redobrada.

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