Uma chuva intensa, superior a 300 milímetros, provoca enchente na Argentina. Equipes de emergência trabalham na remoção de famílias, enquanto bombeiros atuam em áreas críticas.
De acordo com as autoridades, os volumes extremos de chuva atingiram diversas partes de Buenos Aires, nas últimas horas, provocando alagamentos, transbordamentos de rios e evacuações emergenciais. Em regiões como Zárate e Arrecifes, no noroeste da província, a precipitação se aproximou ou superou os 300 mm, enquanto em outras áreas os acumulados ultrapassaram os 150 mm.
LEIA MAIS
- Lua Cheia neste domingo: o que ela revela sobre seu momento e como aproveitar a energia
- Rompimento de rede deixa moradores de Canoas sem água
- Rio Grande do Sul deve decretar situação de emergência na saúde
A enchente na Argentina também atinge a área metropolitana de Buenos Aires, incluindo bairros da capital e cidades como Ituzaingó, Lanús, Merlo, Caseros, Tigre e San Miguel.
Diversas ruas ficaram completamente alagadas, o que causou transtornos no trânsito. Equipes de emergência trabalham na remoção de famílias, enquanto bombeiros atuam em áreas críticas. As autoridades argentinas seguem em alerta diante da continuidade das chuvas e do risco de novos transbordamentos. A população é orientada a evitar deslocamentos e permanecer em locais seguros.
Enchente na Argentina: país em alerta vermelho
Dados de estações do Serviço Meteorológico Nacional da Argentina indicaram volumes em 36 horas até às 9h deste sábado de 187 mm em Merlo, 164 mm em Ezeiza, 152 mm em Morón, 149 mm em San Fernando, 144 mm em Villa Ortuzar (cidade de Buenos Aires), 133 mm em El Palomar, 121 mm no Aeroparque (cidade de Buenos Aires), 111 mm em San Miguel, 109 mm em Moreno 109 mm e 101 mm em La Plata.
O alerta vermelho indica risco muito alto para a população, com possibilidade de inundações repentinas, quedas de árvores, colapso de estruturas e necessidade urgente de ações de defesa civil. Em Zárate, 75 pessoas foram evacuadas oficialmente até sexta-feira, mas o número real é muito maior devido ao grande número de pessoas que saiu de casa voluntariamente. Diversos bairros foram tomados pela água e seguem isolados. A água passa de um metro em várias ruas e chega ao teto das casas em alguns locais.