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21 de junho de 2025

Enchente na Argentina deixa 3 mil evacuados e três desaparecidos

Enchente na Argentina já tem 3 mil evacuados e três pessoas estão desaparecidas; Chuva registrada foi cinco vezes acima do normal

A enchente na Argentina continua causando estragos. Cerca de 3 mil pessoas seguem evacuadas após as fortes chuvas que atingiram a província de Buenos Aires até a madrugada do último domingo (18). Além disso, as autoridades procuram três desaparecidos.

Conforme o governo local, a tempestade afetou a região norte da província e também a cidade de Buenos Aires, além de sua área metropolitana, onde vivem cerca de 15 milhões de pessoas. No total, 21 municípios registraram alagamentos.

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Os desaparecidos são um casal que andava a cavalo em Rojas e um homem de 78 anos visto pela última vez na Rota 41. As forças de segurança seguem com buscas intensas.

Enchente na Argentina deixa 3 mil evacuados e três desaparecidos: situação ainda é preocupante, mas já começa a melhorar

Apesar da gravidade, a situação começa a melhorar. “Após a tempestade da noite passada, a água está recuando em todos os setores, e as pessoas estão voltando para casa”, informou o governo da província em nota oficial.

Ainda no domingo, o número de evacuados era menos da metade em comparação com o sábado à noite. As operações de emergência envolvem equipes de resgate, técnicos, veículos especializados e o envio de mantimentos, como colchões, cobertores, roupas secas, água potável e alimentos.

Fenômeno “absolutamente extraordinário”

O governador Axel Kicillof classificou o evento como “absolutamente extraordinário” e atribuiu os estragos às mudanças no clima. “É a mudança climática. Há lugares inundados onde isso nunca aconteceu”, alertou em entrevista à Crónica TV.

De acordo com a meteorologista Cindy Fernandez, do Serviço Meteorológico Nacional, a enchente na Argentina foi provocada por um volume de chuva cinco vezes maior que o normal. “Em maio, a média é de 70 a 80 milímetros durante todo o mês, e esse evento ultrapassou muito esse valor”, explicou à GZH.

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