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18 de junho de 2025

Mais de 10 milhões de ovos são destruídos após foco de gripe aviária

Mais de 10 milhões de ovos foram destruídos em um incubatório como prevenção para acabar com foco de Gripe Aviária

Mais de 10 milhões de ovos foram destruídos em um incubatório do Paraná após a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) rastrear uma remessa de 12 mil ovos vindos do Rio Grande do Sul, estado que confirmou o primeiro foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

A ação segue os protocolos nacionais de prevenção e busca evitar qualquer chance de disseminação do vírus.

A eliminação dos ovos começou na última sexta-feira (16) e deve terminar nesta segunda (19), conforme confirmou a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab).

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Embora os ovos não apresentassem sinais de contaminação, a Adapar optou pela destruição como medida preventiva. Segundo o Ministério da Agricultura, esses ovos não são destinados ao consumo humano, mas sim para gerar novas aves. O órgão ainda reforçou que a gripe aviária não se transmite pelo consumo de carne ou ovos, já que o cozimento elimina o vírus completamente.

Além do Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul também adotaram ações semelhantes.

Mais de 10 milhões de ovos são destruídos após foco de gripe aviária: Paraná lidera produção de frango e adota medidas rigorosas

O Paraná, por ser o maior produtor e exportador de carne de frango do Brasil, vem reforçando medidas rigorosas de biosseguridade. A Adapar emitiu alertas para os produtores, orientando sobre verificação das telas de proteção, restrição de acesso a granjas e desinfecção de calçados, roupas e veículos.

Essas ações visam garantir que o setor avícola continue operando sem risco sanitário e com confiança dos compradores internacionais.

Países suspendem compra de frango brasileiro por precaução

Após o registro da gripe aviária no Brasil, China, União Europeia, Argentina, Uruguai, Chile e México suspenderam as importações de carne de frango como medida de precaução. Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, esses países temem a possível chegada de carcaças contaminadas, o que poderia infectar aves vivas em granjas locais.

Fávaro reforçou que o risco não está no consumo humano, e sim na possibilidade de contaminação dos plantéis comerciais. “O processo de cozimento elimina por completo o vírus”, destacou ele, ao explicar que o consumidor não corre riscos, especialmente porque já não se deve consumir carne ou ovos crus, por conta de outras doenças, como a salmonella.

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