Adilson Oliveira Coutinho Filho é conhecido como Adilsinho, um bicheiro “perigosíssimo” que comanda o mercado dos cigarros ilegais.
A organização criminosa comandada por Adilsinho, movimenta ao menos R$50 milhões por mês com produção clandestina de cigarros no Rio de Janeiro.
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Conheça Adilsinho, bicheiro que comanda o mercado dos cigarros ilegais
A Polícia Federal revelou que a organização criminosa comandada por Adilsinho, movimenta ao menos R$50 milhões por mês com a produção clandestina de cigarros. Os criminosos vendem os produtos em 45 dos 92 municípios do estado.
Adilson é conhecido por ser um bicheiro “perigosíssimo”. Ele é investigado por assassinatos de rivais e possui ligação com escola de samba e clube de futebol do Rio de Janeiro.
Entre os bens do chefão da máfia, estão um jato executivo e duas Ferraris. Os itens estão guardados tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.
Em maio de 2020, a polícia apurou que Adilsinho transferiu R$1 milhão para os EUA. O objetivo do bicheiro seria lavar o dinheiro buscando legitimar alguns investimentos do país para obter um visto de residência.
Em 2021, durante a pandemia, o chefão fez uma festa de gala no Copacabana Palace, com 500 convidados, para comemorar seu aniversário.
No Paraná, os investigadores detectaram diversos depósitos fracionados, vindos da quadrilha do bicheiro, para estabelecimentos paranaenses ligados com o jogo do bicho.
Assassinatos de rivais
Adilsinho também é apontado como mandante dos assassinatos do miliciano Marco Antônio Figueiredo Martins, e de seu comparsa Alexsandro José da Silva. As mortas seriam por disputa por pontos de aposta com o bicheiro Bernardo Bello, ex-genro de Waldemir Paes Garcia, conhecido como “Maninho”, que foi morto em 2004.
Chefão da máfia possui clube de futebol
Em 2010, Adilsinho fundou um clube de futebol, o Clube Atlético Barra da Tijuca. Além do futebol, o bicheiro também é presidente de honra do Salgueiro e atua como patrono da escola de samba.