Durante uma operação de fiscalização na noite de sexta-feira (16), agentes da Prefeitura de Canoas e forças de segurança pública prenderam o dono de um estabelecimento que mantinha uma máquina caça-níqueis. A ação fez parte de mais uma edição do Plantão Integrado de Fiscalização (PIF), que vistoriou bares e casas noturnas nos bairros Harmonia, Centro e Guajuviras.
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A equipe encontrou o equipamento ilegal em um bar sem alvará, sem licença ambiental e com diversas irregularidades sanitárias. Diante da situação, os fiscais interditaram o local e os policiais civis prenderam o proprietário em flagrante. Ele foi conduzido para a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde responderá por crime relacionado ao uso de jogos de azar.

Canoas: Dono de estabelecimento é preso com máquina caça-níqueis: mais ações
Além disso, em outro endereço já interditado em fiscalizações anteriores, os agentes flagraram nova aglomeração de pessoas. Com o apoio da Guarda Municipal e da Brigada Militar, o público foi imediatamente dispersado.
A fiscalização contra irregularidades ocorreu entre a noite de sexta e a manhã de sábado (17) e contou com o uso de drones para monitoramento aéreo em tempo real. Essa tecnologia permitiu identificar movimentações suspeitas e reforçar a segurança das equipes em áreas de difícil acesso.
O Plantão Integrado reúne servidores de diversas secretarias da Prefeitura de Canoas, incluindo Segurança Pública, Desenvolvimento Econômico, Saúde, Meio Ambiente, Habitação e Mobilidade Urbana. Além disso, a força-tarefa conta com o suporte do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Guarda Municipal, Agentes de Trânsito e fiscais da Vigilância Sanitária.
De acordo com o secretário de Segurança de Canoas, Alberto Rocha, essa foi a terceira edição realizada desde o início do ano. “Nosso foco são os estabelecimentos que não estejam legalizados, principalmente para a atividade que eles estão se propondo. Exemplo claro, são bares noturnos que não têm autorização e reconhecimento para fazer música, shows, danceteria, e ainda a questão do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI), para que realmente esses locais se regularizem. E vamos intensificar a questão da perturbação do sossego, o incomodo e a realização de outras atividades que não estejam na CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas)”, disse.
O secretário reforça ainda que as questões de segurança são importantes para os próprios proprietários e os clientes, que merecem estar em um ambiente seguro, com proteção acústica e proteção contra incêndios. “Não é simplesmente autuar, multuar ou fechar os estabelecimentos, mas sim educar para que eles se adaptem à legislação e cumpram o que está previsto para cada tipo de comércio especificado na sua CNAE”, acrescenta.