O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou que três marcas do chamado “café fake” foram desclassificadas por apresentarem risco à saúde. Os produtos analisados continham impurezas e substâncias acima dos níveis permitidos pela legislação, o que os torna impróprios para consumo humano.
As marcas envolvidas são Melissa, Pingo Preto e Oficial, conhecidas por venderem o que chamam de “pó para preparo de bebida sabor café”. Esse tipo de produto, embora pareça comum, na verdade não é café de verdade. Por isso, vem sendo apelidado de “café fake”, e representa um perigo cada vez mais comum nas prateleiras dos supermercados.
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Além de microtoxinas em excesso, as análises laboratoriais apontaram a presença de matérias estranhas, como pedras, areia, folhas, galhos e até sementes. Segundo as regras da Anvisa, o limite máximo permitido de impurezas é de 1%, mas os lotes examinados ultrapassaram esse valor.
Essa não foi a primeira vez que o “café fake” entrou na mira das autoridades. Em abril, o Mapa já havia determinado a retirada de produtos semelhantes das gôndolas por não atenderem aos critérios mínimos exigidos para alimentos.

Como identificar o verdadeiro café e evitar o “café fake” ?
Diante do aumento de produtos falsificados, especialistas alertam para cuidados básicos antes de comprar. Veja abaixo como se proteger:
- Leia o rótulo com atenção: procure sempre pela descrição “café torrado e moído”
- Evite nomes genéricos, como “pó para bebida sabor café”
- Desconfie de preços muito baixos, principalmente em embalagens grandes
- Verifique os ingredientes: deve constar apenas grão de café
- Fuja de produtos com cevada, milho ou aromatizantes
- Procure selos de qualidade e certificações confiáveis
- Desconfie de embalagens que imitam marcas tradicionais
Ao seguir essas orientações, o consumidor consegue evitar prejuízos e proteger sua saúde. O “café fake” pode até parecer inofensivo, mas representa um risco real, tanto pela presença de contaminantes quanto pela falta de transparência com o consumidor.
Fique atento, compartilhe este alerta e ajude mais pessoas a identificar e evitar o “café fake”.