Investigações realizadas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Canoas sobre crimes sexuais e torturas praticadas contra crianças resultaram na operação Fim do Silêncio deflagrada nesta quinta-feira (29). Até às 9h, seis criminosos haviam sido presos.
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Conforme a Polícia Civil, estão sendo cumpridas 15 ordens judiciais, destas nove são mandados de prisão preventiva e seis mandados de busca e apreensão em Canoas, Gravataí e em Tramandaí, no Litoral Norte.

Delegado explica operação da Polícia Civil para prender autores de crimes contra crianças em Canoas: “Todos os casos são chocantes, brutais e inenarráveis”, afirma delegado
De acordo com o delegado Maurício Barison, titular da DPCA de Canoas, “todos os casos são chocantes, brutais e inenarráveis. A gente não consegue descrever em público o que a gente descobre nas investigações.”
“Prendemos hoje um homem que ele obrigava, ordenava, que seu filho de quatro anos praticasse atos sexuais, de todas as formas, contra o seu próprio enteado de 5 anos autista. Então, esse sujeito que foi preso, ele obrigava duas crianças a praticarem sexo. Isso gerou um trauma nas crianças fortíssimo a ponto de terem que serem trocadas de escolas e impedidas de conviver”, relata Barison.
Maio laranja: mês de combate à violência sexual
O delegado Cristiano Rechske, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM), destaca a importância da ação durante o Maio Laranja. O mês é dedicado ao combate à violência sexual infantil. Além disso, ele ressalta que a Polícia Civil seguirá atuando para evitar este tipo de crime e responsabilizar os autores.
“A sociedade precisa ver cada policial como um agente de proteção. Não podemos e não iremos permitir que nossas crianças e adolescentes vivam sob o medo. É dever de todos nós garantir um ambiente seguro e livre de violência”, finaliza Reschke.