Agentes da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Canoas prenderam o síndico de um condomínio investigado pela prática de crimes sexuais contra uma criança de 8 anos. A captura ocorreu na manhã desta sexta-feira (30) no bairro Silva, em Sapucaia do Sul.
De acordo com a Polícia Civil, o crime teria ocorrido em setembro de 2023, no bairro Rio Branco, Segundo o delegado Maurício Barison, titular da DPCA Canoas, a investigação começou a partir da denúncia dos pais da vítima.
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Para os policiais, os pais relataram que a menina estava brincando com outras crianças no condomínio em que a família morava quando o síndico teria oferecido doces a ela. Em seguida, o homem a convidou para brincar em seu apartamento. A menina aceitou os doces e o convite.
Minutos depois, com expressões de pavor e medo, a criança saiu do apartamento do homem e foi até uma amiga de seus pais. Para ela, a vítima relatou que os abusos e disse que temia ser castigada pelos pais.
Além disso, conforme a investigação, outros moradores do condomínio já desconfiavam do homem. O síndico fugiu do local, teve o apartamento e destruído e disse a moradores que estava sendo perseguido por cobrar o condomínio atrasado de inadimplentes.
Polícia Civil prende síndico acusado de abusar sexualmente de criança de 8 anos em Canoas: operação Fim do Silêncio
O síndico era um dos alvos da Operação Fim do Silêncio deflagrada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Canoas (DPCA) na última quinta-feira (29). Com a prisão dele, sobe para sete o número de criminosos presos por crimes sexuais e torturas praticadas contra crianças.

De acordo com o delegado Maurício Barison, titular da DPCA de Canoas, os casos investigados na ofensiva são chocantes, brutais e inenarráveis. A gente não consegue descrever em público o que a gente descobre nas investigações.”
“Prendemos hoje um homem que ele obrigava, ordenava, que seu filho de quatro anos praticasse atos sexuais, de todas as formas, contra o seu próprio enteado de 5 anos autista. Então, esse sujeito que foi preso, ele obrigava duas crianças a praticarem sexo. Isso gerou um trauma nas crianças fortíssimo a ponto de terem que serem trocadas de escolas e impedidas de conviver”, relata Barison.