Paulo Cupertino é condenado a 98 anos de prisão por matar ator chiquititas. Ele está preso desde maio de 2022.
O empresário Paulo Cupertino Matias foi condenado a 98 anos de prisão pelo assassinato do ator Rafael Miguel e seus pais, João Alcisio e Miriam Selma, ocorrido em junho de 2019. O júri popular considerou o crime duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.
O julgamento, realizado na 1ª Vara do Júri da Capital, em São Paulo, foi marcado por momentos de tensão. Cupertino apresentou surtos durante a sessão, incluindo gritos e episódios de descontrole emocional, que resultaram na suspensão temporária do processo. Além disso, o réu destituiu seu advogado horas após o início da audiência, alegando quebra de confiança, o que levou à anulação do julgamento anterior em outubro de 2024.
LEIA MAIS
- Homem ateia fogo no próprio corpo em estação de trem
- Polícia Civil prende síndico acusado de abusar sexualmente de criança de 8 anos em Canoas
- Adolescente de 15 anos morre após uso de cigarro eletrônico
O crime ocorreu quando Rafael Miguel, conhecido pela atuação em Chiquititas, então com 22 anos, acompanhado de seus pais, visitava a casa de Isabela Tibcherani, filha de Cupertino e namorada de Rafael. Durante a visita, Cupertino chegou armado e disparou contra as três vítimas, que morreram no local. Após o crime, o réu fugiu e permaneceu foragido por quase três anos, sendo capturado em maio de 2022 em um hotel na zona sul de São Paulo.
Paulo Cupertino é condenado a 98 anos de prisão por matar ator chiquititas: A sentença foi anunciada nesta sexta-feira, (30), após um julgamento de dois dias
A condenação de Paulo Cupertino encerra um dos casos mais emblemáticos de violência doméstica e familiar no Brasil, que chocou a opinião pública e gerou ampla cobertura midiática.
A sentença foi anunciada nesta sexta-feira, (30), após um julgamento de dois dias, realizado no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. O Júri acolheu a versão do Ministério Público (MP) por homicídio doloso com duas qualificadoras: crime cometido sem chance de defesa das vítimas e por motivo fútil.