A modelo Michelle Heiden, de 31 anos, denunciou o cantor de funk Silas Rodrigues Santos, conhecido como MC Brisola, por agressão, e a polícia o deteve na madrugada deste domingo (1º de junho), em um apartamento na Rua Bela Cintra, no Jardim Paulista, região central de São Paulo (SP).
Entenda o caso: agressão e ameaça
Segundo informações do boletim de ocorrência, registrado na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Michelle foi ao apartamento do cantor e encontrou-o com outra mulher, o que gerou uma discussão seguida de agressões mútuas. A modelo relatou que o cantor a traiu, ameaçou e agrediu, inclusive fazendo uma suposta ameaça de morte com um fuzil.
Michelle afirmou que, ao entrar no imóvel, encontrou o cantor nu, com roupas femininas espalhadas. Ela relatou que a mulher foi trancada no banheiro e, em seguida, desferiu tapas e socos em MC Brisola, iniciando uma briga física. Ela ainda diz que foi imobilizada com força, teve a mão torcida e foi ameaçada de morte. Silas teria ido ao quarto buscar uma arma, mas um segurança interrompeu a ação.
Versão do cantor
Em depoimento, MC Brisola negou as agressões e afirmou que apenas se defendeu das investidas da modelo, protegendo o rosto com as mãos. Ele também declarou que a mulher no apartamento era apenas sua amiga.
Durante a operação, a Polícia Militar encontrou armas de fogo no local, incluindo um fuzil, duas pistolas, carregadores e munições de diversos calibres. O cantor apresentou documentos legais e declarou ser CAC (Colecionador, Atirador e Caçador), com registro válido pelo Exército Brasileiro.
Investigação e histórico do artista
Assim, as autoridades registraram o caso como lesão corporal, ameaça e violência doméstica. Elas irão analisar as versões apresentadas por ambas as partes.
MC Brisola é conhecido no cenário do funk paulista e possui mais de 3 milhões de seguidores no Instagram. Entre seus maiores sucessos estão Proposta Irrecusável, Do Jeito Que a Noite Pede e Giro Louco.
Em abril de 2025, o cantor também foi citado em um processo envolvendo rifas ilegais nas redes sociais. Além disso, a defesa, na época, classificou a citação como “indevida” e declarou surpresa com a inclusão de seu nome em documentos ligados à Operação Latus Actio III, da Polícia Federal.
O que acontece agora?
Contudo, a investigação está em andamento e a polícia busca ouvir todas as partes envolvidas, incluindo a defesa da modelo. O espaço segue aberto para manifestações oficiais de ambos os lados. O caso levanta novamente o debate sobre violência doméstica e a responsabilidade de figuras públicas diante da lei.
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