Um homem foi preso por estuprar e engravidar afilhada de 11 anos. A prisão aconteceu na última quarta-feira (4) em Guatambu, no Oeste de Santa Catarina.
O suspeito possui 52 anos e era padrinho da vítima. Conforme informações da Polícia Civil, o crime foi denunciado, no fim de maio, pela mãe da criança e passou a ser investigado.
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O crime
De acordo com a investigação, em janeiro deste ano, quando criança ainda tinha 10 anos, a família passou um fim de semana na casa do suspeito, em Guatambu.

Naquela noite, ele teria invadido o quarto onde a menina estava dormindo à noite, tapando a boca da criança, com violência física e ameaça, ele teria forçado uma relação sexual sem a possibilidade de resistência. Durante o crime, ainda teria ameaçado a afilhada, dizendo que se ela não mantivesse segredo, mataria a mãe da menina.
Homem é preso por estuprar e engravidar afilhada de 11 anos: A vítima apresentou mudanças de comportamento
Foi a mudança de comportamento da menina, bem como o aumento do volume corporal e o uso de roupas mais largas, que chamou a atenção da mãe. Desconfiada, ela submeteu a criança a um teste de gravidez, o resultado foi positivo e somente então, a menina teve coragem de contar a violência que havia sofrido do próprio padrinho. A menina está grávida de quase 30 semanas, ou seja, cerca de 7 meses de gestação.
No mesmo dia que descobriu a gravidez, a mãe compareceu na DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso), em Chapecó, para registrar a ocorrência. A perícia confirmou a gravidez da menina.
De acordo a Polícia Civil, a criança confirmou o crime em depoimento. Elementos apurados, revelaram a tentativa do investigado em encontrar a menina novamente após o estupro para novamente cometer abuso sexual.
Diante dos indícios sobre a autoria do crime, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva do tio e padrinho da criança. Ele foi capturado próximo à casa onde mora e, conforme a Polícia Civil, ainda acabou preso em flagrante por posse de arma de fogo irregular.
A família recebeu acolhimento e orientação psicológica. Apesar de terem sido orientados sobre o possível procedimento para interrupção da gravidez, decidiram manter a gestação devido ao avançado estágio gestacional. Decidiram, então, encaminhar o bebê para adoção após o nascimento.
A Polícia Civil reforçou que o crime de estupro de vulnerável é considerado hediondo e é um dos mais graves da legislação penal, com pena prevista de 8 a 15 anos de reclusão.