Sogra e marido são presos após darem chumbinho para professora. O caso ganhou mais um capítulo na última quarta-feira (4).
Presa pela morte da nora, Elizabete Arrabaça escreveu uma carta na prisão em que reitera sua inocência. Ela admite, porém, que ofereceu remédio com chumbinho para Larissa.
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Elizabete Arrabaça e o filho, o médico Luiz Antônio Garnica, estão presos desde 6 de maio por suspeita de matar a professora de pilates Larissa Talle Leôncio Rodrigues, de 37 anos, encontrada morta dentro de casa no dia 22 de março. A carta juntada pela defesa de Elizabete afirma que a filha dela, Nathália Garnica, havia comprado chumbinho para ajudar vizinhos a matar ratos nas chácaras de Pontal, São Paulo.
Sogra e marido são presos após matarem professora envenenada: A versão de envenenamento acidental, porém, não convenceu a Justiça

Quando a filha morreu, Elizabete teria ficado com os remédios dela, inclusive uma caixa de omeprazol, ela afirma que tomou o medicamento com a nora Larissa, que estava com dores no estômago. “No dia que fui na Larissa, falei para ela que eu não estava me sentindo muito bem. Meu estômago estava doendo, peguei o vidro de omeprazol e tomei duas cápsulas”, lembra na carta.
A suspeita ainda afirma que pode morrer em breve, visto que supostamente ingeriu chumbinho com Larissa. A versão de envenenamento acidental, porém, não convenceu a Justiça. Elizabete e Luiz tiveram as prisões temporárias prorrogadas na quarta-feira (4) para o prosseguimento das investigações.