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13 de julho de 2025

Avião que caiu na Índia e matou mais de 240 pessoas já havia sido proibido de voar

O avião que caiu na Índia e matou mais de 240 pessoas já havia sido proibido de voar, segundo diz especialista. Veja detalhes na reportagem completa a seguir

O acidente envolvendo um avião na Índia, ocorrido nesta quinta-feira (12), acendeu um sinal de alerta entre especialistas em aviação. A queda da aeronave, que colidiu com um prédio habitado logo após a decolagem, levantou dúvidas sobre a segurança do modelo.

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Segundo o especialista em gerenciamento de risco Gerardo Portela, entrevistado pela CNN, o avião Índia já havia sido proibido de voar em outras ocasiões. O motivo? Um histórico de falhas técnicas que exigiram diversas correções no sistema da aeronave.

“A gente teve vários momentos em que essa aeronave ficou proibida de voar, aguardando a correção de problemas técnicos”, afirmou Portela.

Mesmo com um sistema elétrico revolucionário e foco na economia de energia, o modelo acumulava episódios que comprometiam sua segurança operacional.

Tecnologia sofisticada pode virar risco

O avião utilizava o avançado sistema fly-by-wire, que substitui parte do tradicional sistema hidráulico por componentes eletrônicos. Embora essa tecnologia represente uma inovação, ela também aumenta a complexidade da operação.

De acordo com Portela, isso pode ser um fator negativo:

“A complexidade caminha contra a segurança e a simplicidade caminha a favor”, alertou.

Por isso, o especialista destaca a importância do planejamento rigoroso e da manutenção constante desses modelos de alta tecnologia.

Outros riscos também preocupam

Além dos problemas técnicos, o especialista mencionou ameaças externas, como colisões com aves e drones, especialmente perigosas durante a decolagem. Esses riscos exigem atenção redobrada das equipes de solo e dos pilotos.

Impacto da queda e possíveis causas

Imagens do acidente impressionaram pela gravidade. O avião na Índia colidiu com uma estrutura residencial, e uma grande bola de fogo tomou conta do local. Segundo Portela, o incêndio ocorreu pelo rompimento do tanque de combustível, gerando uma nuvem inflamável que entrou em combustão ao encontrar pontos quentes da fuselagem.

Outro fator apontado pelo especialista foi a relação peso-potência da aeronave no momento da decolagem, que pode ter influenciado diretamente na queda.

Investigação está em andamento

As autoridades ainda apuram as causas exatas do acidente. No entanto, as declarações de especialistas como Portela colocam em evidência a necessidade de reavaliar a segurança de modelos que, apesar de modernos, acumulam registros de falhas.

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