Com o retorno das chuvas fortes ao Rio Grande do Sul, o volume de água nas ruas voltou a subir rapidamente em diversas cidades. Diante disso, moradores começaram novamente a se referir a essas situações extremas utilizando um termo comum e, muitas vezes, genérico: enchente. No entanto, embora o uso seja popular, é importante compreender que enchente, alagamento e inundação não significam exatamente a mesma coisa.
Segundo especialistas da meteorologia, a enchente é um fenômeno natural que acontece quando o nível de um rio, arroio ou lago sobe acima do normal e transborda para fora de seu leito, invadindo áreas próximas. Ou seja, é um processo geralmente mais lento, mas que pode ter grande impacto, principalmente em áreas ribeirinhas. A água vem de forma contínua, sem necessariamente depender de uma tempestade imediata.
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Já o alagamento costuma ser resultado de chuvas intensas e rápidas, que não conseguem ser absorvidas pelo solo ou escoadas pelo sistema de drenagem urbana. Isso faz com que a água se acumule em ruas, avenidas e áreas asfaltadas, dificultando o tráfego e atingindo com facilidade calçadas e veículos. Embora geralmente mais passageiro, o alagamento pode causar danos sérios se persistir.
Por outro lado, a inundação é considerada o estágio mais crítico. Ela ocorre quando a água invade diretamente áreas urbanas ou rurais, tomando casas, comércios e estruturas públicas. Diferente do alagamento, a inundação costuma atingir volumes mais altos e é mais comum em situações de rompimento de diques, barragens ou transbordamentos severos.

Entenda a diferença entre enchente, alagamento e inundação: cuidado ao usar os termos
Portanto, embora muitas pessoas usem o termo enchente para qualquer situação em que a água sobe e gera transtornos, é essencial entender que há diferenças entre esses fenômenos. Saber identificá-los corretamente ajuda no planejamento de ações emergenciais, na comunicação das autoridades e também no entendimento de riscos.