Com o transbordamento do Rio dos Sinos na Praia do Paquetá, em Canoas, os moradores da localidade estão ilhados. Para sair ou chegar, apenas de barco. Carros e ônibus não passam mais pela avenida.
Por isso, equipes da Defesa Civil estão desde a última quarta-feira (18) auxiliando moradores da localidade. Eles recebem água potável e cestas básicas. Além disso, das 120 famílias que moram no Paquetá, cerca de 100 não quer sair de casa.
LEIA MAIS:
- Estrada do Nazário está bloqueada
- Governo do RS anuncia auxílio para vítimas da chuva
- Chuva no Rio Grande do Sul: São Paulo oferece ajuda diante de crise climática
De acordo com o secretário de Defesa Civil e Resiliência Climática de Canoas, Vanderlei Marcos, a prioridade é antecipar o suporte humanitário com o objetivo de mitigar o impacto na vida dos moradores da Praia do Paquetá.
“Seguiremos dando assistência tanto aqui, quanto na rua da Barca que também é uma outra área, por ser as regiões mais baixas da cidade, as regiões que são afetadas”, afirma Vanderlei.
Além da Praia do Paquetá, Defesa Civil monitora situação no Rio Gravataí em Canoas
Além da situação na Praia do Paquetá, a Defesa Civil de Canoas também está monitorando a situação do Rio Gravataí.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o secretário ressalta que a equipe da Defesa Civil está monitorando os impactos que o aumento do nível do rio pode provocar em Cachoeirinha.

“No evento de 2024, na grande enchente que atingiu a cidade de Canoas, Cachoeirinha começou a ter os impactos da inundação 14 horas antes de Canoas”, afirma Vanderlei.
Conforme o secretário, o Rio Gravataí está estabilizado no trecho de Canoas.
“O Rio Gravataí está seguindo seu curso. Ele segue estabilzado no seu nível”, pontua, por fim, Vanderlei.