A segunda-feira (23) começou com sete pontos de rios em cota de alerta no Rio Grande do Sul. O destaque vai para o Lago Guaíba, em Porto Alegre, que completou o quarto dia consecutivo acima da cota de alerta, com medição de 3,23 metros às 8h, segundo a régua da Usina do Gasômetro. Esse valor representa uma alta de cinco centímetros em relação às 24 horas anteriores.
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A cota de alerta no local é de 3 metros, enquanto a de inundação é de 3,60 metros. Segundo a Defesa Civil estadual, não há previsão de que esse último patamar seja atingido.
Rios em cota de alerta: Guaíba completa quatro dias com nível elevado: situação dos rios em outros pontos
Além disso, no Cais Mauá, também em Porto Alegre, o nível da água subiu para 2,76 metros, quatro centímetros a mais do que no domingo (22). Nesse ponto, a cota de alerta é de 2,30 metros, e a de inundação, 3 metros.
Além disso, os rios Sinos, Gravataí e Jacuí, que desembocam no Guaíba, seguem com níveis elevados. Em cidades como São Leopoldo e Rio Pardo, os níveis estão acima da cota de inundação.
Assim, a Fronteira Oeste também continua em situação de alerta. O Rio Uruguai mantém risco de alagamentos em Uruguaiana, São Borja e Itaqui, devido ao alto volume de água que segue descendo em direção ao sul do Estado.

O que significa a cota de alerta?
Dessa forma, a Defesa Civil explica que o nível dos rios é monitorado com base em faixas que indicam diferentes estágios de risco:
- Cota de atenção: risco moderado de inundação
- Cota de alerta: possibilidade elevada de inundação
- Cota de inundação: ponto em que os primeiros danos são observados
- Cota de inundação extrema: nível em que os danos são severos
A permanência dos rios acima da cota de alerta acende o sinal vermelho para a população e autoridades locais. Mesmo que a previsão não indique rompimento da cota de inundação em Porto Alegre, os sistemas de defesa seguem em monitoramento constante.