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24 de junho de 2025

Onda de frio começa nesta terça (24); Veja até quando vai

Inverno 2025 terá pelo menos mais uma onda de frio entre julho e agosto, segundo especialistas. Veja o que esperar e quais regiões devem ter geada e até neve.

A onda de frio que atinge o Brasil neste final de junho não será a última. De acordo com a previsão da Nottus Meteorologia, pelo menos mais uma frente fria intensa deve atingir o país entre julho e agosto, trazendo temperaturas abaixo da média especialmente para o Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

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Segundo Alexandre Nascimento, meteorologista e diretor da Nottus, a ausência dos fenômenos El Niño e La Niña neste ano está permitindo uma dinâmica climática mais favorável ao avanço de massas de ar polar. Isso aumenta a possibilidade de episódios de frio mais distribuídos ao longo do inverno de 2025, que segue até 22 de setembro.

“Já houve duas ondas de frio em junho e está entrando a terceira. A expectativa é de pelo menos mais uma até o final de julho ou começo de agosto”, afirma o especialista à CNN.

O que caracteriza uma onda de frio?

Uma onda de frio é oficialmente registrada quando a temperatura fica pelo menos cinco dias seguidos com 5 °C abaixo da média histórica da região. Em 2025, esse padrão já se repetiu em mais de uma ocasião e pode voltar a ocorrer.

Nascimento lembra que o inverno passado, em 2024, foi de 3 °C a 5 °C mais quente do que o normal, influenciado pelo El Niño. Neste ano, com a neutralidade climática do Pacífico e o Atlântico mais favorável, há mais espaço para o avanço de frentes frias.

O que esperar do inverno 2025?

  • Mais chances de geada no Sul, Sudeste e Centro-Oeste;
  • Possibilidade aumentada de neve nas serras do Sul entre julho e agosto;
  • Frentes frias mais constantes, sem concentração de frio em um único mês;
  • Recordes de temperatura mínima podem ser batidos;
  • Agosto e setembro com tendência de corredores de umidade, trazendo chuvas em partes do Sudeste e Centro-Oeste.

Apesar das ondas de frio, a média das temperaturas ainda deve ficar acima do padrão histórico em algumas regiões, principalmente no Centro-Oeste e Tocantins, que podem registrar períodos de calor mesmo no auge do inverno.

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