Diante do medo constante de uma nova enchente, alagamento ou inundação, moradores de diversas regiões se perguntam quando volta a chuva no Rio Grande do Sul. E essa dúvida não surgiu por acaso. Desde que os temporais devastaram o Estado em maio e mais recentemente os grandes volumes registrados em junho de 2025, qualquer sinal de instabilidade climática gera preocupação imediata.
LEIA MAIS:
- Como acompanhar o nível dos rios no RS em tempo real? Saiba onde consultar as medições atualizadas
- O que significa sonhar com enchente?
- Gelo na BR-116 causa acidentes e bloqueia faixa
De acordo com especialistas e análises atualizadas dos mapas meteorológicos, a chuva deve retornar ao Rio Grande do Sul na noite da próxima quarta-feira (25). No entanto, este primeiro sistema será de rápida passagem. A instabilidade chega com fraca intensidade, acompanhada de trovoadas isoladas e deve se concentrar principalmente na Região Centro-Oeste do Estado.
Contudo, ainda na manhã de quinta-feira (26), o tempo firme deve voltar a predominar. Apesar disso, uma nova frente de chuva já está prevista para o próximo sábado (28). Dessa vez, o sistema será mais intenso e poderá provocar acumulados significativos em algumas áreas.
A previsão indica que, entre sábado (28) e domingo (29), um novo sistema descerá em direção ao Rio Grande do Sul. A chuva tende a ser persistente até o domingo, quando um ciclone no oceano Atlântico deverá puxar o sistema para o mar, encerrando a instabilidade.
Quando volta a chuva no Rio Grande do Sul? Volumes acumulados
Durante esse período, os maiores volumes acumulados de chuva entre quarta e quinta (25 e 26) devem ser registrados na região de Erechim, com até 30 mm. Já entre sábado e domingo, os dados apontam para acumulados de até 117 mm nas regiões de Frederico Westphalen, Planalto e Nonoai.

Na Região Metropolitana de Porto Alegre, o total previsto de chuva entre os dois episódios deve chegar a 26 mm. Ainda que o volume não seja extremo, a sequência de dias com instabilidade mantém o alerta das autoridades e o receio da população.
Por isso, a recomendação das Defesas Civis municipais e estadual segue a mesma: atenção redobrada, especialmente em áreas que ainda enfrentam dificuldades causadas pelas últimas enchentes e inundações.