Os Ministérios do Trabalho e Emprego do Brasil e da Coreia do Sul assinaram uma Carta de Intenções para impulsionar políticas públicas voltadas ao mercado de trabalho. A medida busca reforçar a empregabilidade no Brasil, por meio da troca de experiências e da cooperação internacional.
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O documento foi assinado pelo secretário de Qualificação, Emprego e Renda do MTE, Magno Lavigne, durante visita de intercâmbio realizada entre 14 e 22 de junho. A missão técnica, promovida pelo Banco Mundial com apoio da Korea-World Bank Partnership Facility (KWPF), envolveu visitas às cidades de Seul, Sejong, Chungcheongbuk e Incheon.
Brasil faz acordo com Coreia do Sul para elevar empregabilidade: o que prevê a parceria?
A iniciativa inclui cooperação em diversas frentes estratégicas, como:
- Informações e estatísticas do mercado de trabalho
- Serviços públicos híbridos de intermediação de mão de obra
- Qualificação profissional voltada às demandas do mercado
- Políticas inclusivas para jovens, mulheres, idosos e pessoas com deficiência
- Saúde e segurança no trabalho
Segundo Lavigne, o objetivo é incorporar as experiências coreanas ao modelo brasileiro, especialmente na integração entre educação, trabalho e tecnologia. “Na Coreia, os institutos vinculados ao governo combinam educação e qualificação profissional de forma constante. É isso que buscamos trazer para o Brasil”, afirmou o secretário.

Foco na empregabilidade com base na tecnologia
A visita permitiu conhecer modelos coreanos de digitalização de serviços públicos, com foco em eficiência e inclusão. Para o Ministério do Trabalho e Emprego, essa aproximação é fundamental para adaptar o Sistema Nacional de Emprego (SINE) e outras plataformas ao novo perfil de demanda por trabalho no país.
“A ação tem como objetivo deixar a empregabilidade com mais qualificação profissional no Brasil, com base em práticas que já se mostraram eficazes em outros contextos”, reforçou Lavigne.
Próximos passos
A próxima etapa da cooperação prevê uma visita de representantes coreanos ao Brasil, para que conheçam o funcionamento do SINE e das políticas públicas brasileiras. Também será formado um Grupo de Trabalho Bilateral, com especialistas dos dois países, para aprofundar a troca de conhecimentos sobre emprego, tecnologia e inclusão produtiva.