O aumento do salário mínimo RS acaba de ser aprovado pela Assembleia Legislativa, com reajuste de 8% para o piso regional. A medida, proposta pelo Executivo estadual, foi aprovada com ampla maioria e entra em vigor a partir da publicação da nova lei. O reajuste supera o índice da inflação (INPC de 4,77%) e o reajuste do salário mínimo nacional (7,5%).
Com isso, trabalhadores de diversas categorias — formais e informais — terão ganho real de renda, reforçando a recuperação econômica e a valorização da mão de obra local.
O que dizem governo e especialistas
O governador Eduardo Leite defendeu o reajuste como uma medida equilibrada: “Valorizamos o trabalhador e protegemos os empregos. É política responsável.”
O secretário da Casa Civil, Artur Lemos, afirmou que o índice garante competitividade sem distorcer o mercado.
Por isso, especialistas em economia regional destacam que a medida fortalece o poder de compra em um momento de retomada econômica, além de manter o RS alinhado às boas práticas salariais de outros estados.
Aumento salário mínimo RS: novos valores por faixa salarial
A atualização define cinco faixas salariais, variando de R$ 1.789,04 a R$ 2.267,21, conforme o setor de atuação e nível de qualificação profissional. Técnicos de nível médio, por exemplo, passam a receber o maior valor.
⚠️ Importante: O piso regional se aplica a trabalhadores não contemplados por convenções ou acordos coletivos — incluindo categorias informais.
Por que esse reajuste importa?
- Está acima da inflação (INPC 2024: 4,77%)
- Supera o reajuste nacional (salário mínimo federal: +7,5%)
- Alcança categorias vulneráveis
- Valoriza o trabalho e aquece a economia local
- Garante segurança jurídica para empregadores
Quando começa a valer?
A nova lei entra em vigor a partir da sua publicação oficial. A data-base fixada é 1º de maio, e os valores passam a ser aplicáveis retroativamente a essa data, conforme prevê o Projeto de Lei 185/2025.
Por isso, o reajuste aprovado no Rio Grande do Sul é mais do que uma correção inflacionária: é um passo estratégico para equilibrar valorização profissional e competitividade regional. Em tempos de instabilidade, medidas como essa trazem confiança para trabalhadores e empregadores, com base em diálogo e responsabilidade fiscal.