O tradicional cabo HDMI pode estar perto do fim. Em abril de 2025, um consórcio formado por Huawei, TCL e Hisense lançou oficialmente o GPMI (General Purpose Media Interface), um novo padrão de conectividade que une vídeo, áudio, dados e energia em um só cabo.
Com isso, o GPMI promete substituir não só o cabo HDMI, mas também o USB, oferecendo uma solução única e mais poderosa.
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Notícia preocupante para quem tem cabo HDMI em casa: GPMI: mais rápido e mais forte
O GPMI impressiona pelos números: transferência de até 192 Gbps e fornecimento de 480 watts de energia. Isso representa um avanço expressivo em relação às tecnologias atuais, especialmente quando comparado ao cabo HDMI, que hoje lidera em TVs, monitores e consoles de videogame.
Além disso, o novo padrão visa ser mais acessível, sem as taxas de licenciamento cobradas atualmente pelo uso de HDMI e USB. Isso pode baratear a produção de eletrônicos em escala global.
Novo padrão surgiu na China
O lançamento aconteceu na China, país que tem ampliado sua influência no setor tecnológico. O consórcio por trás do GPMI quer expandir o padrão globalmente, atraindo fabricantes que desejam simplificar conexões e reduzir custos.
O GPMI oferece dois conectores:
- Tipo-B: com o máximo desempenho técnico
- Tipo-C: compatível com dispositivos que usam entrada USB-C
Essa compatibilidade com o USB-C pode facilitar a adoção em países onde o padrão já é amplamente utilizado.

Obstáculos pela frente
Mesmo com tantas vantagens, o GPMI enfrenta resistência. O cabo HDMI é amplamente aceito no Ocidente. Mudar um padrão já estabelecido não acontece do dia para a noite.
Além disso, há o fator geopolítico. Como o GPMI tem origem chinesa, sua adoção pode ser limitada em países que mantêm restrições contra produtos e tecnologias desenvolvidas na China.
Outro desafio envolve gigantes como Apple e Intel, que podem precisar rever suas estratégias de patente e licenciamento se o GPMI se tornar dominante.