Já ouviu falar do famoso gato de Schrödinger? Essa é uma das experiências mentais mais intrigantes (e divertidas!) da história da ciência. Criada pelo físico austríaco Erwin Schrödinger em 1935, a teoria foi pensada para mostrar os paradoxos da física quântica, de um jeito que até quem odeia matemática pode entender.
Afinal, o que é a teoria do gato de Schrödinger?
Imagine um gato dentro de uma caixa fechada, junto com um dispositivo que tem 50% de chance de liberar veneno. Esse dispositivo está conectado a um átomo instável, que pode ou não se desintegrar.
Segundo a mecânica quântica, até que você abra a caixa e observe o que aconteceu, o átomo está em dois estados ao mesmo tempo: desintegrado e não desintegrado. E isso significa que o gato está simultaneamente vivo e morto. Sim, ao mesmo tempo! É o que os cientistas chamam de sobreposição quântica.
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Mas… o gato está vivo ou morto?
A grande moral da história é: só podemos saber o estado do sistema quando o observamos. Antes disso, tudo está em superposição. A teoria não foi criada para ser levada ao pé da letra (ninguém está envenenando gatos por aí!), mas para ilustrar o quão estranhas são as regras do mundo quântico, onde partículas podem existir em vários estados ao mesmo tempo.
Por que a teoria do gato de Schrödinger ficou tão famosa?
Porque ela é um mix perfeito de ciência séria e meme de internet. Com o tempo, a experiência virou referência na cultura pop, aparecendo em séries como The Big Bang Theory, filmes e milhares de memes.
E mais importante: a teoria ajuda a explicar princípios fundamentais da mecânica quântica, como a dualidade onda-partícula e o papel do observador na determinação da realidade.