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12 de julho de 2025

Família atingida pela enchente no RS luta pela vida de criança

Para que Alana consiga seguir com os tratamentos necessários, especialmente o de neuromodulação, a família pede apoio da comunidade

Uma família atingida pela enchente no RS, em Muçum, enfrenta uma batalha pela saúde da filha e busca apoio.

Alana Canal completou 3 anos em junho deste ano, contrariando expectativas médicas e se tornando um símbolo de força para os pais. Moradora de uma das áreas atingidas pela enchente no Rio Grande do Sul, ela vive uma história marcada por obstáculos desde a gestação.

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A mãe, Tamara Lorenzon Canal, conta que, ainda no quinto mês de gravidez, exames apontaram que a bebê não estava ganhando peso como o esperado.

Em busca de respostas, a família se deslocou até Porto Alegre para realizar avaliações mais detalhadas, incluindo uma punção do líquido amniótico, mas os testes não identificaram nenhuma anormalidade.

Alana nasceu prematura e, desde os primeiros dias de vida, enfrentou uma série de desafios. Teve dificuldades na amamentação, desenvolveu um quadro de anemia profunda e precisou passar por transfusões de sangue. Após um mês de internação, recebeu alta hospitalar.

No entanto, com o passar do tempo, seus pais perceberam que o desenvolvimento motor e cognitivo não estava ocorrendo como o esperado. Novas avaliações médicas levaram ao diagnóstico de paralisia cerebral severa, decorrente de uma condição genética rara: a síndrome de HANAC. A doença afeta o colágeno das microveias do corpo, comprometendo especialmente a irrigação sanguínea no cérebro.

Em razão da condição de saúde, a menina não fala, não caminha, não senta sozinha e se alimenta por gastrostomia. Ela necessita de 15 medicamentos por dia e enfrenta crises de epilepsia.

Alana faz terapias intensivas em Lajeado, como fonoaudiologia, fisioterapia pulmonar, ecoterapia e estimulação precoce.

Esperança

A família descobriu recentemente um tratamento promissor para Alana: a neuromodulação, que utiliza eletrodos no crânio para estimular áreas do cérebro durante as terapias, com objetivo de melhorar o controle motor e cognitivo. “É uma esperança nova para ela conseguir, por exemplo, controlar o tronco e ter equilíbrio para sentar”, explica Tamara.

Além dos desafios com a saúde da filha, a família também foi duramente atingida pela enchente de maio. Moradores da zona rural, eles tiveram muitas perdas, entre elas, estavam máquinas agrícolas, caminhões e equipamentos.

Saiba como ajudar a família

Para que Alana consiga seguir com os tratamentos necessários, especialmente o de neuromodulação, a família pede apoio da comunidade.

Para quem quiser contribuir, pode fazer a doação de qualquer valor via pix ou por meio da Vakinha online:

  • Chave pix (CPF): 069.698.500-48
  • Nome do recebedor: Alana Canal
  • Vakinha: https://www.vakinha.com.br/5581200
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