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Canoas
12 de julho de 2025

Funcionária de escritório é alvo de operação da Polícia Civil em Canoas

Policiais cumprem mandados de busca e apreensão em Canoas durante a operação Abuso de Confiança

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (9) a Operação Abuso de Confiança em Canoas. A ofensiva tem o objetivo de apurar crimes de estelionato praticados contra um escritório de advocacia, em Porto Alegre.

Conforme a polícia, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em dois endereços de Canoas para coletar provas relacionadas aos desvios financeiros realizados pelos suspeitos.

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Além disso, policiais apreenderam um terreno, um veículo e equipamentos eletrônicos.

Operação Abuso de Confiança: saiba detalhes da investigação

De acordo com a Polícia Civil, a investigação começou após uma denúncia registrada em maio pela representante legal do escritório. Ela teria identificado irregularidades em pagamentos após notificações da Receita Federal e de uma auditoria interna.

Inicialmente, a suspeita é que a funcionária que realizava pagamentos teria sido ludibriada, através de mensagens nas redes sociais, a realizar pagamentos para um indivíduo com dados semelhantes a um advogado que tinha valores a receber. Porém, ao longo da investigação, os policiais constataram que a funcionária tinha feito por conta própria.

Segundo os investigadores, a mulher teria colocado dados bancários falsos no sistema do banco e, com isso, induzido o sócio do escritório a autorizar dez transferências via Pix. Entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, o montante transferido para a conta de outro investigado chega a R$ 334 mil.

Para esconder os desvios, a funcionária começou a emitir notas fiscais que, posteriormente, eram canceladas. Ela realizava esse processo para evitar que os sócios do escritório desconfiassem.

Funcionária apresentou enriquecimento ilícito

Além do esquema citado acima, os policiais também apuraram que a funcionária, que recebia R$ 6 mil por mês, apresentou sinais de riqueza incompatíveis. Ela realizou viagens internacionais, comprou um terreno de R$ 311 mil, trocou o veículo e realizou procedimentos estéticos, caracterizando enriquecimento ilícito.

Por fim, os policiais também constataram vínculo entre os suspeitos. Ambos residiam em Canoas.

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