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Canoas
12 de julho de 2025

Novo laudo pericial faz revelação chocante sobre Juliana Marins

Juliana Marins não morreu na hora após cair em vulcão na Indonésia, aponta IML brasileiro. Família pode tomar medidas legais após novo laudo

O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro concluiu que Juliana Marins, brasileira que morreu após cair na cratera do vulcão Rinjani, na Indonésia, sobreviveu entre 10 e 15 minutos após o acidente. A informação foi divulgada nesta terça-feira (8) e revela que, embora gravemente ferida, a jovem permaneceu viva por um curto período em estado crítico.

O novo laudo, solicitado pela família de Juliana Marins, indica que ela entrou em período agonal (fase terminal em que há deterioração das funções vitais) logo após o impacto. Os peritos brasileiros constataram que a jovem sofreu múltiplas fraturas graves na pelve, tórax e crânio, além de hemorragia interna fatal.

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De acordo com o IML, o corpo de Juliana Marins foi embalsamado para o transporte da Indonésia ao Brasil, o que prejudicou partes da análise necroscópica. O procedimento comprometeu a identificação precisa do horário da morte e a avaliação de fatores como hipotermia e desidratação.

Apesar das limitações, os peritos conseguiram confirmar que a morte não foi imediata, como imaginava a família inicialmente. “Entre o trauma sofrido e o óbito, houve tempo de sofrimento, ainda que breve”, afirma o laudo oficial.

Divergência com a versão da Indonésia

O relatório brasileiro corrobora a causa da morte apontada por autoridades indonésias (trauma contundente com hemorragia interna), mas traz um novo elemento: Juliana Marins estava viva após a queda. Essa informação contradiz a expectativa da família, que acreditava em morte instantânea.

A queda aconteceu no dia 21 de junho durante uma trilha no Parque Nacional do Monte Rinjani, um dos principais destinos turísticos da Indonésia. O corpo de Juliana foi localizado apenas três dias depois, e o resgate ocorreu no dia 25, com o auxílio de helicópteros e equipes especializadas.

Família pode tomar medidas legais

Diante das novas revelações, os familiares de Juliana Marins estudam a possibilidade de adotar medidas legais ou diplomáticas para esclarecer completamente as circunstâncias da morte. A jovem, de 28 anos, estava em viagem pela Ásia e documentava sua jornada pelas redes sociais.

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