Por mais que a ciência e a tecnologia avancem, alguns elementos do passado continuam a intrigar estudiosos, arqueólogos e curiosos ao redor do mundo. Monumentos de origem desconhecida, sistemas de escrita indecifráveis e artefatos preservados em condições misteriosas estão entre os temas que permanecem sem explicação definitiva.
A seguir, listamos cinco mistérios da arqueologia, que continuam a despertar o interesse de pesquisadores e do público em geral. Eles revelam como, mesmo diante de séculos de estudo, o passado ainda guarda perguntas sem resposta.
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1. A pirâmide de Hellenikon, na Grécia

Arqueólogos estimam que a pirâmide de Hellenikon, localizada em Argolis, na Grécia, foi construída por volta de 2.700 a.C., possivelmente antes das famosas pirâmides do Egito. A estrutura impressiona pela precisão geométrica, mas os estudiosos ainda não definiram seu propósito. Eles levantam hipóteses que vão desde uso funerário até marcação territorial, embora nenhuma tenha sido confirmada por evidências arqueológicas concretas.
2. Escrita Rongorongo, da Ilha de Páscoa

As tábuas de madeira encontradas na Ilha de Páscoa, conhecidas como Rongorongo, trazem um sistema de escrita que ainda não foi completamente decifrado. Pesquisadores tentam há décadas interpretar os glifos, mas seu significado permanece incerto. A origem da escrita e sua relação com a história da ilha continuam sendo estudadas.
3. Linhas de Nazca, no Peru

Uma civilização pré-colombiana criou, entre 500 a.C. e 500 d.C., as enormes figuras geométricas e desenhos de animais que cobrem o deserto do Peru. Conhecidas como Linhas de Nazca, essas marcas só são visíveis do alto e ainda despertam questionamentos entre pesquisadores. Cientistas propõem teorias que envolvem funções astronômicas ou religiosas, mas ainda não comprovaram nenhuma delas com base científica conclusiva.
4. Ruínas submersas de Yonaguni, no Japão

Descobertas em 1986, as formações rochosas submersas próximas à ilha de Yonaguni dividem opiniões. Enquanto alguns acreditam se tratar de uma estrutura artificial de civilização antiga, outros afirmam que é uma formação geológica natural. O debate continua, e não há consenso na comunidade científica.
5. Múmias do pântano, no norte da Europa

Múmias como o Homem de Tollund, encontrado na Dinamarca em 1950, impressionam pelo estado de preservação após mais de dois mil anos. As condições dos pântanos — frias, ácidas e pobres em oxigênio — contribuíram para conservar tecidos e até expressões faciais. A causa da morte e os rituais envolvidos continuam sendo objeto de estudo.
Mistérios da arqueologia: por que a ciência ainda não solucionou esses enigmas?
Contudo, os especialistas apontam que a falta de registros escritos, a deterioração natural dos materiais ao longo dos séculos e o contexto histórico perdido dificultam interpretações mais precisas. Mesmo com avanços tecnológicos, como datação por carbono e escaneamento 3D, muitos desses enigmas resistem ao tempo.