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Canoas
13 de julho de 2025

Moradora de Canoas teria desviado dinheiro do escritório que trabalhava; Entenda o caso

A moradora de Canoas teria colocado dados bancários falsos no sistema do banco

Uma moradora de Canoas foi alvo de uma operação da Polícia Civil por participação em um esquema criminoso. A investigada, que trabalhava em um escritório de advocacia, teria desviado dinheiro do local.

A mulher foi um dos alvos da Operação Abuso de Confiança que apurava crimes de estelionato praticados contra um escritório de advocacia, em Porto Alegre.

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A investigação teve início após uma denúncia registrada em maio pela representante legal do escritório. Ela teria identificado irregularidades em pagamentos após notificações da Receita Federal e de uma auditoria interna.

Moradora de Canoas atuava como funcionária responsável pelos pagamentos do escritório

Segundo a polícia, inicialmente, a suspeita era que a funcionária que realizava pagamentos teria sido ludibriada, através de mensagens nas redes sociais, a realizar pagamentos para um indivíduo com dados semelhantes a um advogado que tinha valores a receber. Porém, ao longo da investigação, os policiais constataram que a funcionária tinha feito por conta própria.

Conforme a investigação, a funcionária teria colocado dados bancários falsos no sistema do banco e, com isso, induzido o sócio do escritório a autorizar dez transferências via Pix. Entre outubro de 2024 e janeiro de 2025, o montante transferido para a conta de outro investigado chega a R$ 334 mil.

Para esconder os desvios, a funcionária começou a emitir notas fiscais que, posteriormente, eram canceladas. Ela realizava esse processo para evitar que os sócios do escritório desconfiassem.

Além do esquema citado acima, os policiais também apuraram que a funcionária, que recebia R$ 6 mil por mês, apresentou sinais de riqueza incompatíveis. Ela realizou viagens internacionais, comprou um terreno de R$ 311 mil, trocou o veículo e realizou procedimentos estéticos, caracterizando enriquecimento ilícito.

Alvos eram de Canoas

Na última quarta-feira (9), data em que a ofensiva foi deflagrada, os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em dois endereços de Canoas para coletar provas relacionadas aos desvios financeiros realizados pelos suspeitos.

Por fim, durante a investigação, os policiais apuraram vínculo entre os suspeitos de participação no esquema criminoso. Ambos moram em Canoas.

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